Para seguir em frente, às vezes é preciso dar um passo para trás.
Você é do grupo dos sonhadores natos, né? Então prazer em te conhecer! Escrevo essas palavras diretamente pra ti.
Nós somos movidos por sonhos. Queremos sempre mais, conquistas maiores e feitos mais brilhantes. Mais que isso até: nós entramos de cabeça em todas as coisas. Se for para fazer mal feito a gente nem tem vontade de começar. E já que nós sempre começamos, temos o péssimo hábito de colocar uma pressão absurda em absolutamente todas as coisas. Tudo têm que ficar excelente, digno de parabéns, ao nível de ser compartilhado pelos outros em rede social. Mal colhemos os louros de uma glória e já nos vemos desesperados por uma nova conquista. Talvez seja por causa de nosso ego inflado, nossa vaidade, nossa mania de grandeza. Seja lá o que for, há uma tóxica necessidade de sermos sempre os melhores e isso vai nos afogando pouco a pouco.
Abraçamos todos os projetos possíveis, entramos em todas as causas, dizemos sim pra tudo numa compulsão absoluta e do estilo Jim Carrey em “Sim, Senhor!”. E aí chega uma hora que os prazos expiram, desapontamos pessoas, botamos em cheque nossa autoconfiança. Tem dias que a inspiração não vem, bate um bloqueio e simplesmente não temos a menor vontade de criar nada novo. É puro desespero!
Andei assim, lhes confesso. Vai saber se a lua entrando em sei lá onde, se é que os astros explicam alguma coisa. Quem sabe seja falta de açúcar no sangue por causa da dieta, se é que a ciência explica alguma coisa. Talvez seja pelas mudanças da idade e as fases que vem e voltam, se é que existe alguma explicação. Bom, tanto faz. Sempre fui mais de procurar as soluções do que perder tempo tentando achar primeiro a causa dos problemas.
Andei mesmo é de saco cheio de tudo, me arrastando pelos cantos da casa numa depressão a base de cafeína para ver se talvez eu não havia tomado o caminho errado. O lance no fim das contas é que parei com tudo. “Parem as máquinas!”, bradei aos meus sonhos e projetos. Eu sou tão intenso nas coisas que quero que vou indo assim, que nem cavalo de corrida, só olhando para frente e agindo muito mais do que pensando. No fim das contas, quando achei que havia me perdido de vez foi quando acabei encontrando as minhas respostas.
Para seguir em frente, às vezes é preciso dar um passo para trás. E foi assim que conseguir ver o plano todo: andar para trás não é feio, desde que seja para tomar impulso.
Não sou responsável pelo que vão pensar de mim
Eu quase esqueci de quem eu era tentando ser uma versão melhor de mim mesmo. Infelizmente, é essa a constatação que acabo de fazer. É que nunca me olhei no espelho e gostei do que vi, consegue entender? Eu sempre quis ser tão mais. Eu sempre quis tão mais para mim, para a gente, para você, para qualquer um que esbarre comigo ou cruze no meio do trânsito, num dia caótico, ao atravessar a faixa de pedestres.
É terrível a sensação de não ser suficiente. É extremamente ruim a angustia de se sentir inferior a alguém ou, pior, a todo o resto do mundo. É quase que um complexo. É um nó na garganta permanente. É uma vontade de rasgar o peito e tirar de lá o ser que se esconde atrás de uma máscara de bom moço. Atrás de um sorriso largo, um bom humor invejável e dois olhos que só veem, aparentemente, o lado bom de todas as coisas.
Eu quase esqueci de quem eu era tentando ser uma versão mais querida de mim mesmo. Mas eu não disse – quase – à toa. Ainda deu tempo de voltar atrás. De dar meia volta. De desistir de encenar um personagem que mantive durante muito tempo, mas agora faço questão de desmascarar. Faço questão de tirar a máscara que me encobre o rosto e exibir as minhas cicatrizes.
Sou hoje o que sempre fui durante muito, muito tempo, mas preferia esconder. Sou alguém que tem sonhos não realizados, diversas frustrações, uma ansiedade que causa gastrite, um senso de humor que alterna entre feliz demais para – que chato o mundo está hoje. Sou alguém que não gosta de uma lista de pessoas, que tem suas preferências porque entende que alguns, simplesmente, são melhores distantes da gente.
Pela primeira vez em muito tempo, não me sinto responsável pelo que vão pensar de mim. Pela primeira vez em muitos anos, desliguei parte dos meus alertas. Quem quiser me observar, quem quiser me julgar, que fique com a própria sentença. Eu já sou meu próprio promotor e advogado. Essa pessoa que vos fala já tem os próprios demônios para dar conta, para se preocupar ainda com a assombração da voz alheia. Exorcize-se sozinho. Dos meus sonhos e pesadelos,
Receita de Frango Assado com Limão e Tomilho | #[15]
Frittata de salsicha de peru com receita de claras de ovos | #[15]
Sanduíche de Fisiculturistas. A receita de sanduíche de queijo grelhado saudável | #[15]
Receita épica de Burrito para o café da manhã com alto teor de proteína | #[15]
Receita de Tigela de Burrito de Frango com Alta Proteína | #[15]
Receita simples de frango com baixo carboidrato e laranja | #[15]