10 suplementos para ajudar a fadiga | #[15]
10 suplementos para ajudar a fadiga | #[15]
A pessoa mais fascinante que jamais conheci
Perdi pessoas muito queridas no decorrer da minha vida. De várias formas diferentes. Pessoas que, com certeza, me ajudariam a moldar quem sou hoje e perseguir os meus sonhos. Que ouviriam as minhas histórias e comemorariam comigo as minhas vitórias por menores que elas fossem. Pessoas com quem eu teria o maior prazer em dividir o meu coração, que hoje, ao longo de algumas noites, se faz em pedaços.
Nesse desabafo de uma madrugada qualquer, não falo de saudade nem da vontade de ter quem amo ao meu lado novamente, muito menos das lágrimas que, volta e meia, conversam comigo antes de dormir. Falo de como seria se aquela pessoa de quem tanto gosto estivesse ao meu lado mais uma vez, como sonho todos os dias.
Nem todas as pessoas que perdemos se vão. Algumas delas ainda ficam por aí, por aqui, entre nós. Seja um pai que pouco liga para os filhos, que sumiu e não se importa em ser ausente. Seja uma mãe que não aceita a ideia de que os filhos nascem para ter asas e voar. Seja algum parente próximo em estado de dependência química, doente ou impossibilitado de nos entender por igual – refém do álcool, do medo, de aparelhos para respirar, de um coração monitorado…
Essas pessoas, que tinham tudo para ser lindas – e na maioria das vezes são –, nem sempre nos deram a oportunidade de conhecê-las a fundo. Talvez por terem ido aos céus mais cedo do que julgamos justo; por terem vivido algum problema que as impossibilitava de se fazer companheiras ou presentes; ou por simples falta de vontade de estar ao nosso lado – algo que ainda me é difícil entender.
E assim, meio sem saber o que fazer, criamos seus perfis e personalidades em nossa imaginação. Damos continuidade à história. Ficamos imaginando e sonhando como elas seriam se estivessem conosco nos dias mais simples e rotineiros da nossa vida. Será que o meu pai era tão engraçado como penso que era? Será que a minha mãe sorriria mais caso ele ainda estivesse aqui? Será que o meu tio teria sido piloto, como ele sonhava, se não tivesse sofrido um acidente?
A verdade é que o amor que alimentamos por essas pessoas e as qualidades que atribuímos a elas nem sempre representam a realidade. Por não termos consciência de como seria, nos iludimos e criamos uma ficção que gostaríamos que fosse verdade, que nos acalenta um pouco o coração. Imaginamos o amor que todos dessa história mereciam receber. Inventamos um dispositivo para completar as histórias que ainda estão por vir.
Talvez o meu pai não risse do jeito que imagino, nem fosse tão inteligente quanto eu digo que era. Mas, neste momento, prefiro mentir para mim mesmo e acreditar nessa ideia que tanto alimenta o meu coração. Como ele não está mais por aqui, crio o que me convém, completo lacunas, imagino conversas, todas da minha fértil e saudosista cabeça. Talvez isso não mude o amor que sinto por ele, mas, com certeza, muda como sacio a minha saudade do que poderia ser e não foi.
Suas promessas foram barco de papel
É certo que nunca tive coragem de depositar nas mãos de ninguém minha parte mais bonita. Aquele pedacinho que enxergava a vida com um sorriso estampado no rosto e a confiança de que tudo em mim me bastava. Você chegou com a promessa de tornar tudo ainda mais brilhante. Foi lindo perceber em você a esperança de uma cor nova para o meu mundo.
Suas palavras doces e abraços aconchegantes derrubaram os meus muros. Mal me dei conta do momento em que te deixei habitar lugares da minha vida que sempre foram só meus. Você recebeu as chaves da minha casa interior, porque tudo em você me mostrava querer ficar.
Eu estive ao seu lado quando ninguém mais foi capaz de te entender. Cuidei das feridas da sua alma como se na minha própria elas estivessem abertas. Entendi os teus silêncios, porque sabia que você tentava se recuperar de uma vida que em alguns momentos não foi tão justa assim. Confidenciei os meus segredos e medos. Contei dos meus sonhos e abri espaço para construir algo que coubesse nós dois. Entreguei em uma bandeja o meu coração… aquele mesmo coração que você viria a partir e esquecer em um canto qualquer.
É, rapaz, eu confiei a você aquela parte mais bonita de mim.
Você me prometeu o mundo, mas não foi capaz de me oferecer nem o caminho que percorro até a esquina. Com a voz mansa, te vi confidenciar juras que supostamente nunca havia feito a ninguém. Confiei quando você disse que jamais me faria chorar, que deixaria gravado na nossa história apenas as boas lembranças. Ouvi da sua boca que estaria sempre aqui quando as coisas não estivessem tão bem assim. Que ironia da vida, não? No final, foi você quem me destruiu.
Mas as suas promessas foram barco de papel. E nem foi preciso uma tempestade para que eu visse cada palavra sua desaparecer no mar. Todos aqueles planos tão carinhosamente desenhados por nós sumiram como se nunca tivessem existido. Vi construir novos caminhos com alguém que eu nunca soube existir entre nós. Você se foi como se nunca tivesse chegado. Ou melhor, como se nunca tivesse se importado em ficar.
O seu barco me deu segurança para logo depois me deixar afogar. E eu, que sempre tive medo da imensidão do mar, precisei aprender sozinha a nadar até que me sentisse capaz de enfrentar as minhas dores e encontrar o meu lugar em terra firme. O seu barco foi de papel, mas me ensinou a não ter medo de molhar os meus pés; que o mar assusta e traz riscos, sim, mas que eu posso sempre vestir o meu colete salva-vidas (almas) antes de estar em alto mar.
Receita de frango agridoce com abacaxi. Uma delícia da culinária asiática trembolizada.
Rendimento: 6 porções
Você vai precisar de:
Molho
60 ml de água
60 ml de molho shoyu
60 ml de vinagre de arroz
100 ml de mel
6 scoop de creatina
50 g de açúcar mascavo
60 ml de molho de tomate
Frango
400 g de peito de frango sem osso cortado em cubo
Sal a gosto
50 ml de molho shoyu
2 ovos batidos
100 g, mais 50g de amido de milho, divididos
Óleo vegetal para fritar
30 ml de azeite
6 dentes de alho picados
10 g de gengibre picado, opcional
Sal a gosto
270 g de pimentões vermelhos cortados em quadrados de 2,5 cm
150 g de cebolas cortadas em quadrados de 2,5 cm
150 g de abacaxi picado
100 ml de água
Gergelim para servir
Modo de preparo:
1. Em uma frigideira, em fogo médio, coloque água, molho shoyu, o vinagre de arroz, o mel, o açúcar mascavo e o molho de tomate. Misture bem e cozinhe por 5 minutos, ou até o molho engrossar. Reserve.
2. Em uma tigela grande, coloque o frango, o sal, o molho shoyu e os ovos. Mexa até que o frango esteja completamente coberto pela mistura. Adicione o amido de milho e misture bem.
3. Em uma panela grande, em fogo alto, frite os pedaços de frango até ficarem com todos os lados bem dourados. Deixe-os escorrer em um prato forrado com papel-toalha.
4. Em uma frigideira grande, em fogo médio, aqueça o azeite e cozinhe o alho e o gengibre por 30 segundos ou até o alho ficar ligeiramente dourado.
5. Acrescente o pimentão e a cebola. Cozinhe por 2-3 minutos ou até a cebola ficar translúcida. Acrescente o abacaxi e cozinhe por 1 minuto ou até o abacaxi ficar ligeiramente dourado.
6. Acrescente o frango frito. Misture a água e o amido de milho e acrescente-os ao frango. Misture bem e cozinhe por 3-4 minutos ou até que o molho fique grosso como mel.
7. Polvilhe com o gergelim e sirva quente.
8. Aproveite! #[15]