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Maria Mãe da humanidade
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3 år

HISTÓRIA DE NOSSA SENHORA DA PENA
Origens do título de Nossa senhora da Pena

O título Nossa senhora da Pena tem sua origem na época do Renascimento. Nessa época, artistas, tanto da escrita quanto das artes plásticas, pediam proteção e inspiração à Virgem Maria. Por isso, ela passou a ser venerada como protetora e padroeira das artes, dos artistas, dos escritores, dos publicitários. Por esta razão ela é representada segurando uma pena (caneta) na mão direita e um livro na mão esquerda. O manto azul simboliza que ela está no céu e, de lá, intercede pela inspiração dos que a pedem.

Nossa Senhora da Pena no Brasil

No Brasil, a devoção a Nossa Senhora da Pena recebeu outra conotação. A “Pena” tomou o significado jurídico de “castigo”, ao qual um escravo seria submetido, se não tivesse alcançado a ajuda de Nossa Senhora da Pena.

A vida dos escravos nos engenhos

No início do século XVIII, alguns fazendeiros moravam no bairro de Jacarepaguá, seguindo a simples rotina na fabricação da rapadura ou açúcar bruto. Nesses primitivos engenhos de cana, foram os escravos que construíram as riquezas de seus senhores. Eram negros incansáveis que trabalhavam de sol a sol, plantando e pastoreando o gado.A aparição ao escravo

Certo dia, uma vaca escapou da vigilância de um escravo, o que fez com que ele fosse condenado a um castigo corporal. Angustiado pelo desaparecimento da vaca, e repreendido pelo seu senhor, depois muito procurar, já desanimado por não ter encontrado o animal, prevendo seu terrível castigo, ele se ajoelhou, rogando com muita fé a Nossa Senhora, para que Ela lhe mostrasse o lugar onde a vaca estava. Nesse momento, segundo a tradição, uma reluzente Senhora de luz, de vestido azul e branco e com uma coroa luminosa na cabeça, apareceu no alto do morro, dizendo para o escravo ir onde o animal estava. Chegando ao local indicado pela Senhora, ele, de fato, encontrou a vaca, mas percebeu que a Senhora tinha desaparecido. A descrição da senhora feita pelo escravo, era idêntica à de Nossa senhora da Pena.

A igreja em homenagem a Nossa Senhora da Pena

Este incrível acontecimento motivou a conversão do senhor daquele escravo. Tanto, que ele começou a construir uma capelinha primitiva em agradecimento pela graça alcançada pelo escravo. O padre Manuel Araújo foi responsável pela construção da antiga igreja em honra a Nossa Senhora da Pena, trazendo de Portugal uma linda imagem da Virgem da Pena.

O milagre da fonte

Outro milagre atribuído a Nossa Senhora da Pena foi a volumosa fonte de água cristalina, que foi encontrada justamente no período mais difícil da construção da igreja. O terreno, que estava muito ressecado e duro, se transformou completamente, o que facilitou bastante a construção da igreja de Nossa Senhora da Pena.

A ajuda de José de Aragão

A igreja ficou pronta no ano de 1770. José Rodrigues de Aragão, grande benfeitor responsável pela construção, além de ser o responsável pelas pinturas, decorações e painéis, enfeitou a igreja de Nossa Senhora da Pena com ornamentos e móveis, assegurando a duração da igreja por meio de doações em dinheiro e terrenos.

A igreja que atraiu não só devotos

O culto dos cariocas a Nossa Senhora da Pena atraía para aquela igreja não apenas devotos de Nossa Senhora da Pena, mas também escritores, jornalistas e até curiosos e turistas, que vão à igreja de Nossa Senhora da Pena para admirar, na igreja e em seu museu, a obra divina realizada por Nossa Senhora da Pena de Jacarepaguá.

Oração a Nossa Senhora da Pena

"Virgem Santíssima, dulcíssima Senhora que, sob a expressiva invocação da Pena, reinais como rainha da Beleza e do Amor, dirigi piedosa sobre nós vosso olhar maternal e impetrai-nos a verdadeira ciência das coisas divinas, para que possamos, em todo o tempo da nossa vida, professar com coragem as verdades da fé, seladas com o sangue do vosso divino filho Jesus."

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Maria Mãe da humanidade
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3 år

HISTÓRIA DE NOSSA SENHORA DA PENHA

Nossa Senhora da Penha é o título da Virgem Maria que teve início quando um monge francês chamado Simão sonhou com uma imagem de Nossa Senhora que estava enterrada no alto de uma montanha de difícil acesso. A imagem estaria enterra ali por causa de uma guerra entre franceses e muçulmanos. Os católicos escondiam suas imagens para que elas não fossem destruídas pelos invasores islâmicos. No sonho, a imagem aparecia cercada de luz e acenando para que ele fosse procurá-la. Simão procurou pela serra durante cinco anos, sem sucesso. Mas, então, num dia especial, teve a informação de que a serra que ele descrevia chamava-se Penha de França e ficava no norte da Espanha. Simão Vela dirigiu-se para lá o mais rápido que pode.

O local onde repousava Nossa Senhora da Penha

No norte da Espanha havia uma serra muito alta e íngreme, com pontas de rochas no alto. A serra se chamava Penha de França e ficava na província de Salamanca. Ali, acredita-se que o Rei Carlos Magno teria lutado contra a invasão dos mouros.

À procura da imagem, Simão caminhou três dias e três noites ininterruptamente. Ele fez isso porque, segundo sua própria narrativa, em seus êxtases, ele ouvia sempre a advertência divina dizendo-lhe: Simão, vela e não durma! Por essa razão ele passou a ser chamado de Simão Vela.

O encontro com a Virgem Maria

Passados os três dias, já exausto, escalando montanhas íngremes, Simão parou para descansar. Nesse momento, ele viu uma formosa senhora com o filho ao colo sentada perto dele. Esta Senhora lhe indicou o lugar onde encontraria o que procurava. Assim, ajudado por alguns pastores da região, Simão Vela conseguiu encontrar a imagem que tinha avistado em sonho. Foi um momento de profunda alegria e de reconhecimento da revelação divina. Emocionado e grato, Simão Vela reconheceu também que aquela Senhora que lhe revelara o lugar era, na verdade, Maria com Jesus em seu colo.Capela de Nossa Senhora da Penha

Simão Vela construiu uma capelinha muito simples naquele local e começou a viver ali, pensando que teria uma vida de monge, isolada e tranquila. O lugar, porém, logo ficou famoso pelo grande número de milagres e graças alcançadas por intermédio de Nossa Senhora da Penha, como passou a ser chamada a Virgem Maria por causa de sua aparição na serra Penha de França. Simão Vela não poderia imaginar que, mais tarde, seria construído um dos mais ricos e grandiosos templos da Cristandade em honra a Maria da Penha, o Santuário de Nossa Senhora da Penha.

Nossa Senhora da Penha e seus milagres

Pouco tempo depois da capelinha de Simão Vela começar a ficar famosa, a Espanha foi vítima de uma grande peste que matou grande parte da população. O povo, apavorado, recorreu à intervenção de Nossa Senhora da Penha e sem explicação a peste desapareceu. Mas, um tempo depois, a mesma praga começou a fazer vítimas em Portugal, que faz divisa com a Espanha. Assim, sabendo do acontecido na Espanha, o Senado da Câmara de Lisboa prometeu à Mãe de Deus construir um grandioso templo, se ela livrasse o país da moléstia. A epidemia extinguiu-se quase que imediatamente. Cumprindo a promessa, a Câmara mandou construir um grandioso santuário de louvor a Nossa Senhora da Penha na capital Lisboa.

Milagres em Portugal

O Santuário português começou a atrair milhares de peregrinos. Então, aconteceu que um devoto subiu até o alto onde ficava o templo, muito cansado, adormeceu.

Pouco depois, uma grande serpente aproximou-se para picá-lo. Mas neste exato momento, um grande lagarto pulou sobre o homem e o acordou. O homem logo viu a serpente e a matou com seu cajado. É por isso que em algumas representações, a imagem de Nossa Senhora da Penha tem aos pés um peregrino, a cobra e o lagarto.

Devoção a Nossa Senhora da Penha no Brasil

Devoção a Nossa Senhora da Penha chegou ao Brasil pelos colonizadores portugueses. A primeira capela em sua honra foi construída em Vila Velha, na antiga Capitania do Espírito Santo, entre 1558 e 1570. A construção foi levada a frente por Frei Pedro Palácios, um espanhol cheio de fé e devoto da santa. Depois foi erguida a Igreja da Penha do Irajá (1635).

Hoje o local é conhecido como Convento da Penha, dos franciscanos.

Nossa Senhora da Penha Padroeira de São Paulo

Na cidade de São Paulo foi erguida uma pequena capela em devoção a Nossa Senhora da Penha de França em 1667 e, em volta dela e por causa dela, desenvolveu-se um dos bairros mais antigos, populosos e tradicionais da cidade: a Penha. Hoje, o local abriga a antiga igreja matriz na região conhecida por igreja velha e a Basílica de Nossa Senhora da Penha (conhecida por igreja nova), cuja pedra fundamental foi lançada em 1957. As duas igrejas são dedicadas a Nossa Senhora da Penha e sua festa é celebrada no dia 8 de setembro.Nossa Senhora da Penha está presente em centenas de cidades

Centenas de cidades do Brasil possuem igrejas dedicadas a Nossa Senhora da Penha. Normalmente, as igrejas dedicadas a ela são edificadas no alto de colinas e morros, seguindo a origem da descoberta da imagem pelo Frei Simão Vela: numa montanha.

Imagem de Nossa Senhora da Penha

Nossa Senhora da Penha é normalmente representada com o menino Jesus no colo, tendo uma coroa na cabeça, estrelas em seu manto representando sua glória e flores à sua volta, representando a vegetação do local onde a imagem foi encontrada.

Oração a Nossa Senhora da Penha

Ó Maria Santíssima, Senhora da Penha, em cujas mãos Deus depositou os tesouros das suas graças e favores. Eis-me cheio de esperança, solicitando com humildade a graça de que hoje necessito (pedido), pela qual sou-lhe grata) desde este momento.

Recordai-vos, ó Senhora da Penha, que nunca se ouviu dizer que algum dos que em vós têm depositado toda a sua esperança tenha deixado de ser atendido, ó boa Mãe. Assisti-nos nas agruras da vida, para que façamos delas sementes para um mundo mais fraterno e mais humano. Enxugai o pranto das pessoas que sofrem e consolai os aflitos em suas necessidades. Tudo isso vos pedimos por Jesus, vosso Filho e nosso irmão.

Amém.

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3 år

SIGNIFICADO E SIMBOLISMO DE NOSSA SENHORA DA PENHA

A devoção a Nossa Senhora da Penha nasceu na Espanha, por causa de um sinal do céu dado a um monge francês chamado Simão. Este sonhou que havia uma bela imagem de Nossa Senhora enterrada num grande penhasco (daí a palavra 'Penha' para que não fosse destruída pelos muçulmanos. Simão procurou esta imagem por cinco anos, sem sucesso. Então, descobriu que existia um penhasco tal qual ele sonhara na região de Salamanca, na Espanha. Simão partiu para lá e, depois de três dias de busca exaustiva no grande penhasco, descobriu a imagem tal qual tinha visto em seu sonho. Ele construiu uma pequena Capela no local. Depois, por causa dos grandes milagres que aconteceram ali, o local transformou-se num grande Santuário. A imagem de Nossa Senhora da penha é cheia de Símbolos e significados. Vamos conhecê-los.
O manto azul de Nossa Senhora da Penha

O manto azul de Nossa Senhora da Penha simboliza o céu. O céu é onde ela está, é onde Deus está e é para onde ela quer nos conduzir.
O véu e a túnica brancos de Nossa Senhora da Penha

O véu e a túnica brancos de Nossa Senhora da Penha simbolizam sua pureza de coração. Ela é pura, sem a mancha do pecado. Por isso, é santa.A sobretúnica vermelha de Nossa Senhora da Penha

A sobretúnica vermelha de Nossa Senhora da Penha simboliza a Paixão de Cristo, o sofrimento e o sangue que ele derramou pela salvação da humanidade. Nossa Senhora também passou por este sofrimento vendo seu filho sofrer. E hoje, embora vitoriosa, ela carrega o vermelho como lembrança do sofrimento e do amor provado pelo sangue.
O Menino Jesus no colo de Nossa Senhora da Penha

O Menino Jesus no colo de Nossa Senhora da Penha é a razão pela qual a Virgem Maria é Senhora, rainha e mãe da humanidade. Ele é seu Filho e, ao mesmo tempo, Criador. E Ele também carrega símbolos importantes:
O cetro na mão direita do Menino Jesus

O cetro na mão direita do Menino Jesus afirma que Ele tem o poder, é rei e Senhor, dono. É ele quem manda. O cetro é o símbolo do poder real total.
O globo na mão esquerda do Menino Jesus

Este símbolo nos diz que Jesus é quem sustenta o mundo e quem o mantém. A cruz sobre o globo terrestre nos fala que foi através dela que Jesus salvou toda a humanidade.
A túnica verde do Menino Jesus

A túnica verde do Menino Jesus simboliza a vida que vence a morte. Ele padeceu, sofreu, morreu, como est áexpresso na sobretúnica vermelha de Nossa Senhora da Penha. Porém, Ele ressuscitou, venceu a morte. Por isso usa o verde.
As coroas de Nossa Senhora da Penha e do Menino Jesus

As coroas são o símbolo da realeza. Maria e Jesus são Rei e Rainha do céu e da Terra.
O homem aos pés de Nossa Senhora da Penha

O homem ajoelhado aos pés de Nossa Senhora da Penha representa um capitão brasileiro muito devoto de Nossa Senhora. Subindo certa vez num penhasco para ver seus animais de criação, ele foi atacado por uma grande serpente. Nesse instante, ele gritou chamando por Nossa Senhora. No mesmo instante, um lagarto enorme apareceu, lutou com a cobra e a devorou, salvando a vida do capitão. Por isso, ele ergueu no local uma pequena capela e a devoção se espalhou.
A pedra onde está a imagem de Nossa Senhora da Penha

A pedra onde está a imagem de Nossa Senhora da Penha representa o penhasco ou a 'Penha' onde a imagem foi encontrada pelo monge Simão.

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Nossa Senhora, ponte que conduz ao Céu

Quis Deus, na sua sabedoria divina, que no decurso desta vida passássemos por situações de angústia e aperto realmente aflitivas. Muitas vezes, uma situação permitida pela Providência Divina visa a nos ensinar a ter confiança. Por vezes, é para quebrar em nós o ateísmo-prático e mostrar-nos que, sem Deus, sucumbimos: “Sem Mim nada podeis fazer”, diz Nosso Senhor na Sagrada Escritura.

Deus estabeleceu que sua Mãe Santíssima exercesse um papel-chave em nossa salvação. Por isso, a idéia de ser Nossa Senhora uma ponte que nos auxilia a chegar ao Céu surge espontaneamente ao espírito do católico. A idéia da ponte aparece exatamente nas ocasiões mais difíceis de nosso caminho, especialmente no momento da morte, em que horizontes opostos e definitivos abrem-se para nós: Céu ou inferno eternos. Comparar o inferno a um imenso e profundo rio de fogo é fácil, como também o Céu a uma bela montanha com panoramas esplêndidos. Nada mais natural que comparar Nossa Senhora a uma ponte, protegendo-nos na travessia de um rio traiçoeiro e levando-nos aos mais altos panoramas.

Nascimento de uma devoção

Muitas vezes, surgem situações nas quais as pessoas pedem a proteção materna de Nossa Senhora sem pensar em realidades etéreas e metafísicas. E, por vezes, isso pode ocorrer ao se transpor uma ponte, uma vulgar e despretensiosa ponte.Por exemplo, na França medieval, no século XII, o seguinte episódio deu origem à devoção conhecida como Notre Dame du Pont (Nossa Senhora da Ponte).

Em 1198 o Rei Felipe Augusto, da França (avô de São Luiz IX), foi socorrer a cidade de Gisors, cercada por seu rival, o Rei da Inglaterra Ricardo Coração de Leão. Conseguiu Felipe Augusto passar entre as tropas inimigas para entrar na cidade. Mas, no momento em que atravessava a ponte sobre o rio Epte, esta cedeu sob o peso do exército e o Rei caiu na água. Cair num rio portando pesada armadura não é situação invejável… O Rei invocou Nossa Senhora e conseguiu chegar salvo à margem. Para agradecer à Virgem Santíssima, mandou dourar uma imagem de Nossa Senhora, que colocou na nova ponte à entrada da cidade. Nasceu assim uma devoção.

Desconhecemos como terá surgido a invocação de Nossa Senhora da Ponte em Saint-Junien-sur-Vienne, na diocese de Limoges (França). Esta é antiga, pois o Rei francês Luiz XI foi duas vezes lá em peregrinação, já em 1465.

Em Portugal existe uma cidade chamada Ponte de Lima, a qual pode bem ter nascido próximo à ermida que havia junto à ponte que cruza o rio.

Também na cidade de Villarica, no Paraguai, existia uma devoção de Nossa Senhora da Ponte.

Devoção de Nossa Senhora da Ponte em SorocabaEm 1590, foi construída uma ponte na região de Sorocaba, Estado de São Paulo, para dar passagem à expedição de Afonso Sardinha, a qual visava explorar as minas de ferro do morro de Ipanema. A expedição acabou fundando uma cidade que não vingou. Mas a ponte ficou, e lá estava quando veio Baltazar Fernandes, de Sant’Ana do Parnaíba, com sua família, colonos e escravos. Ele fixou-se na região, surgindo então a atual cidade de Sorocaba.

Baltazar Fernandes levou uma imagem de Nossa Senhora. Para cultua-la devidamente, construiu uma capela dedicada a Nossa Senhora da Ponte. Talvez seja a mesma capela que ainda existia em 1820, junto a uma velha ponte de madeira que atravessava o rio Tietê, perto do salto de Itu.

Por que essa imagem intitulava-se da Ponte? Por estar junto à ponte de madeira? Ou possuía Baltazar Fernandes uma cópia da imagem portuguesa de Ponte de Lima? Nada ficou registrado. Pode também ser ela cópia da imagem paraguaia, pois o vigário da cidade de Villarica era muito amigo do fundador de Sorocaba, cuja esposa era oriunda de família espanhola. Seja como for, a invocação a Nossa Senhora da Ponte ficou conhecida e permanece até nossos dias.

Quem ainda hoje visita a atual Catedral da cidade, encontra uma imagem barroca do século XVIII, muito provavelmente de origem portuguesa, que representa Nossa Senhora de pé, tendo o Menino Jesus em seu braço esquerdo. Quantas pessoas já invocaram a Virgem Santíssima diante dessa imagem! E a quantas ela terá ajudado a transpor a ponte da eternidade!

Uma caraterística das obras católicas é de serem belas e práticas. E se uma ponte nos lembra Nossa Senhora, o que pode haver de mais belo e mais prático?

Fonte -Catolicismo: Revista de Cultura e Atualidades – março/01

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A História da Senhora da Rocha

Tudo começou naquela manhã de Domingo, dia 28 de Maio de 1822, quando um pequeno grupo de adolescentes do vale do Jamor se deparou com um coelho que lhes surgiu no caminho. Tentando alcançá-lo rapidamente se deram conta que os seus esforços pareciam infrutíferos. A agilidade e rapidez deste roedor em alcançar esconderijo, levou estes jovens a descobrirem uma gruta ali tão perto e tão bem protegida de silvado e de um emaranhado de salgueiros. Uma vez lá dentro depararam-se, espantados, com uma grande lapa funerária. Este achado a todos colheu de espanto e surpresa. Mas o melhor ainda estava para acontecer.

O boato e os comentários de uma gruta desconhecida, contendo ossos humanos, circulam por toda a região de Carnaxide e de Linda-a-Pastora. Mas será só ao terceiro dia que ocorre a grande novidade. Enchendo-se de coragem, resolvem apurar a verdade. E uma vez dentro da gruta, acendem tochas e vislumbram não só algumas ossadas humanas, como também uma pequenina imagem da Virgem, a quem deram o nome de Nossa Senhora da Conceição da Rocha. Tomás Ribeiro, o grande impulsionador e defensor da construção de um Santuário para esta imagem, assim refere:

«No dia 28 de maio de 1822, perseguindo um coelho que alli se escondera, entraram na gruta do Jamor percorrendo de rastos a furna por onde elle entrára, sete rapazes que andavam brincando e chapinhando nas margens e nas ilhotas de Jamor. Os seus nomes são: Nicoláo Francisco, Joaquim Nunes, Joaquim Antonio da Silva, Antonio de Carvalho, Diogo, José da Costa e Simão Rodrigues. Os mais novos tinham 11 annos, 15 os mais velhos. Entrando e recuando apavorados, no que levaram longo tempo, conseguiram emfim chegar onde puderam erguer se e respirar. Sondando e apalpando acharam e tomaram nas mãos ossos humanos como poderam verificar quando voltaram ao rio. As familias que ha muito os esperavam em suas cazas não receberam bem os retardatarios e não crêram mesmo na historia phantastica do descobrimento.
No dia seguinte porém começou de levantar-se e avolumar-se nos differentes logares donde eram naturaes os pastoritos, o boato da existencia d’uma gruta desconhecida, e a apresentação dos ossos e a insistencia dos exploradores foi firmando, se não certezas, desejos de apurar a verdade. No dia 30 bastantes pessoas acompanhando os retardatarios da ante-vespera ao rio, abrindo as franças dos salgueiros acharam uma lura na grande rocha que se afundava no Jamor.
Não ousaram porém aventurar-se, os mais prudentes; mandaram entrar os rapazes com ordem de trazerem outros ossos. Era a prova evidente de que elles disseram a verdade. E desde que a conheceram destinaram para o dia 31 procurar com luz que dentro accenderiam, o que podesse achar-se na gruta onde era certo haver estado gente. No dia 31 foram pois, com tochas, para dentro serem accendidas. Entraram na frente os sete moços, lá d'outros acompanhados, e accesa uma tocha, encontraram a pequenina imagem da Virgem.»Frei Cláudio da Conceição, cronista do reino5 e grande apologista da Senhora da Rocha, também naqueles dias aí se deslocou para ver o sucedido, e refere que, na tarde do dia seguinte, a imagem da Senhora desapareceu de forma misteriosa. Gerou-se grande tumulto e inquietação vindo a ser encontrada no dia 4 de Junho sobre uma oliveira, ali perto, e por ordem da autoridade foi reposta na gruta, alumiada e guardada pelas forças da autoridade por ordem do Juiz de Fora de Oeiras.

O achado desta pequena imagem de barro da Virgem Maria6 é rapidamente divulgado por todo o Jamor e regiões circunvizinhas, chegando mesmo aos ouvidos do rei D. João VI. O entusiasmo popular rapidamente fez deste espaço um lugar de peregrinação e de devoção mariana. As romagens de fiéis, vindos de muitas partes da região de Lisboa e seu termo, da Estremadura, de outras partes do país, bispos, religiosos, nobres da corte, ricos e pobres sucedem-se de uma forma rápida e surpreendente.A ribeira do Jamor passa a ser o centro de muitas atenções. Os peregrinos vêm em número cada vez mais elevado. A pobre oliveira que acolhera a Virgem, após o seu misterioso desaparecimento, chega até a ser reduzida a pequenas relíquias de devoção.

«O povo foi levando ramos desta oliveira por devoção; acabados estes, entraram pelos troncos, e depois até as mesmas raízes lhe tiraram, de sorte que só por tradição se pode dizer aqui é que estava, a oliveira, onde se achou a Senhora depois de roubada.»10

As ofertas e donativos destes imensos devotos e curiosos incitam para a necessidade de aí se construir um pequeno santuário para albergar e proteger a Senhora.

«Publicada a noticia do descobrimento da Imagem da Senhora Conceição da Rocha, todos correm a ver, e admirar esta maravilha, e todos voltão alegres, e satisfeitos, louvando e glorificando a Maria Santíssima; huma e muitas vezes vão á sua Rocha, levando generosas dadivas, bem como os Pastores tinhão feito no Presépio.»11

Metem mãos à obra e transformam aquele lugar num espaço mais acolhedor. Fazem uma porta com grades de ferro e um portal de pedra de lioz para a gruta. Constroem uma muralha, para impedir que as águas do rio invadissem a gruta. Trabalham naquele projecto trinta e oito operários. Porém, a 27 de Julho de 1822, o rei faz publicar uma portaria, que retira a veneranda imagem da lapa junto ao rio Jamor, para a trasladar para a Sé Patriarcal, local mais condigno para se lhe prestar um mais solene culto público:

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Origem do título

O título Nossa Senhora da Purificação se origina no Evangelho de São Lucas 2, 22-40. No versículo 22 ele narra: “E, cumprindo-se os dias da purificação dela (de Maria), segundo a lei de Moisés, o levaram a Jerusalém, para o apresentarem ao Senhor.” A afirmação significa que no mesmo dia no qual Maria tinha que se purificar (passados 20 dias do parto), O Menino Jesus também foi consagrado ao Senhor. Assim, o título Nossa Senhora da Purificação nos remete ao dia em que Maria se purificou no templo.

A origem da festa de Nossa Senhora da Purificação

A festa da Purificação é uma das celebrações mais antigas da Igreja. A freira Egeria foi a primeira a escrever sobre a festa, quando fez uma peregrinação à Terra Santa entre os anos 381 e 384. Ela contou que o dia 14 de fevereiro era solene em Jerusalém, havendo uma procissão rumo à Basílica da Ressurreição, de Constantino I, e uma homilia baseada no evangelho de Lucas 2, 22.

Milagre

Um texto muito antigo narra: “Originalmente, a festa de Nossa Senhora da Purificação era uma celebração menor. Mas então, em 541, uma terrível praga irrompeu em Constantinopla matando milhares. O imperador bizantino Justiniano I, em consulta com o patriarca de Constantinopla, ordenou um período de jejum e oração por todo o Império Bizantino. E, na festa do “Encontro do Senhor”, organizou grandes procissões por todas as cidades e vilas, além de um serviço solene de orações (Litia) para pedir a libertação de todos os males e o fim da praga. Em agradecimento, em 542, a festa foi elevada para uma celebração mais solene e passou a ser celebrada por todo o império pelo imperador.” Diz também que “em Roma, a festa aparece no “Sacramentário Gelasiano”, uma coleção de manuscritos dos séculos VII e VIII associados com o papa Gelásio I, mas com muitas interpolações e algumas fraudes. É ali que aparece pela primeira vez o novo título da festa, “Purificação da Abençoada Virgem Maria”.”Uma festa com diversos nomes

A celebração da Purificação de Maria e também da Apresentação de Jesus no Templo, que ocorre no dia 2 de fevereiro, comemora um episódio de quando Jesus ainda era criança. Na Igreja Ortodoxa e outras Igrejas Católicas do Oriente, ela é uma das doze Grandes Festas, e é também é conhecida como Hypapante (literalmente “Encontro”, em grego), Candelária, Purificação da Virgem e Encontro do Senhor.

A festa da Purificação de Nossa Senhora na Igreja Católica Romana

A festa da Purificação de Nossa Senhora é uma das maiores comemorações da Igreja Católica Romana, ocorrendo no dia 2 de fevereiro, depois da Festa da Conversão de São Paulo, que acontece em 25 de janeiro, e antes da Festa do Trono de São Pedro, que tem como data o dia 22 de fevereiro. No Santo Rosário latino da Igreja Católica, o quarto Mistério Gozoso é a Apresentação de Jesus no Templo.

A cerimônia de purificação

Maria realizou seu dever no Plano da Salvação, fazendo de tudo para que fosse realizada a vontade de Deus. As mulheres daquela época eram dadas como impuras depois do parto. Se afastavam da sociedade e dos afazeres religiosos do Templo por 20 dias se dessem à luz um menino, ou 40 dias se fossem mães de menina. Passados esses dias, a mãe e a criança tinham que comparecer ao Templo para a “purificação” da mãe e a apresentação da criança ao Senhor.A Sagrada Família comparece ao Templo

Seguindo a tradição, a Sagrada Família apresentou o Menino Jesus à Deus-Pai no templo. Maria submeteu-se com infinita humildade à cerimônia de purificação. Por isso, para manifestar o enorme respeito e amor a Nossa Senhora, os primeiros cristãos resolveram definir o dia 02 de fevereiro como data da festa da Purificação de Maria.

Uma data especial para o corpo da Igreja Católica

A celebração de Nossa Senhora da Purificação é uma das mais antigas da Igreja Católica. Além disso, o dia em questão tem um significado especial para o corpo da Igreja, já que inúmeros religiosos escolhem o dia para pronunciar seus votos solenes de pobreza, castidade e obediência, consagrando e colocando suas vidas à serviço do Senhor.

A igreja de Nossa Senhora da Purificação No Brasil

No Brasil a primeira Igreja de Nossa Senhora da Purificação de Santo Amaro está localizada na cidade de Salvador, na Bahia, e é considerada uma das igrejas mais antigas do Brasil, sendo datada do ano de 1608.

Oração a Nossa Senhora da Purificação

“Deus eterno e todo poderoso, ouvi as nossas suplicas. Assim como o vosso Filho único revestido da nossa humanidade, foi apresentado no Templo, fazei que nos apresentemos diante de vós com os corações purificados. Virgem santa, Mãe de Deus, dai-nos a graça do Espírito Santo, que vença em nossos corações as trevas do pecado e nos conduza à plenitude da vida. Amém.”

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2/7 é dia de:
Nossa Senhora da Sede

Localização: Aix (França)Aix, antiga capital da Provença, cidade elegante e bem construída, foi fundada no ano de 120 a. C.

A igreja de Nossa Senhora da Sede, situada fora da cidade, na estrada de Berre, é de grande interesse para os historiadores, porque encerra uma das mais antigas Madonas da França.

A maior parte dos historiadores afirma que este santuário ocupa o lugar da primeira igreja cristã edificada em Aix.

A sede episcopal era naquele tempo fora do âmbito de Aix, daí o título Nossa Senhora da Sede dado à imagem venerada em Aix.

O edifício atual é de construção relativamente recente. É um monumento de estilo romano-bizantino; o exterior é precedido de uma praça. Cercado de uma grade, esse terreno tornou-se um poético jardim, porque agrupa a maior parte das plantas que simbolizam a Santíssima Virgem Maria, como plátanos, ciprestes, oliveiras, palmeiras, cedros e roseiras.

Os religiosos do Santíssimo Sacramento cuidam atualmente do santuário.

A imagem milagrosa é de um tipo considerado antigo; é de madeira policromada e mede 1,10m.

Numerosos ex-votos em todas as línguas testemunham a confiança inspirada por Nossa Senhora da Sede ao longo dos séculos.

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Iogurte congelado de morango e whey | #[15]

Iogurte congelado de morango e whey
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Iogurte congelado de morango e whey

Não há nada pior do que de repente desejar algo doce, mas não ter nada nos armários para satisfazê-lo.
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Nossa Senhora da Porta

Escudo contra os heregesO século XVII foi o século de ouro do Vice-reinado do Peru. Nessa época, brilharam as melhores qualidades do povo peruano, bem definidas pelo Prof. Plinio Corrêa de Oliveira como “grandeza, senhorio e santidade”. A fama de suas riquezas era tal que até hoje se usa na Europa a frase “vale um Peru”, para indicar algo de muito valor.

Mas foi precisamente essa riqueza que fez despertar a cobiça de piratas protestantes, os quais não eram -- como os apresentam os filme de Hollywood -- aventureiros elegantes e audazes. Eram, isto sim, verdadeiros terroristas da época, que chegavam repentinamente em poderosas frotas, movidos por seu ódio sectário e punham-se a roubar, violar, queimar e destruir as imagens existentes nas igrejas católicas.

Santa Rosa de Lima, a grande santa peruana, é representada sempre com uma âncora aos pés, pois conseguiu com suas orações e mortificações afastar da cidade de Lima a frota do pirata e herege holandês Spilberg. Este fato é sintomático para atestar a proteção divina concedida pela intercessão da Virgem Santíssima à capital peruana.

Nossa Senhora, escudo contra os terroristas da época
A história da Virgem da Porta começa com um caso de pirataria, na cidade de Trujillo, ao norte do país. No ano de 1674, apareceu na praia de Huanchaco uma frota pirata que já havia cometido crimes na cidade de Guayaquil, no Equador, e na vila peruana de Zaña, então importante centro urbano, onde falecera São Toríbio de Mogrovejo, Arcebispo de Lima.

Os habitantes de Trujillo ficaram evidentemente atemorizados com o advento dessa frota e enviaram emissários a todas as cidades e vilas da região, entre elas Otuzco, que se encontra nas montanhas a apenas 70 quilômetros de Trujillo.

Os moradores dessa localidade ficaram também muito preocupados. E, não dispondo de muralhas nem contando com qualquer possibilidade de defesa, decidiram recorrer Àquela que é, segundo a Sagrada Escritura, “terrível como um exército em ordem de batalha”. Assim, como recurso extremo, colocaram na porta da cidade uma imagem de Nossa Senhora da Conceição.

Havia em Otuzco uma ermida dedicada à Virgem da Conceição, graças à devoção de uma ilustre dama, Dona Florência Mora de Sandoval, célebre pelos inumeráveis atos de caridade que praticou.

Curiosamente não foi essa a imagem, Padroeira da cidade, a que foi colocada na porta, pois um costume do Vice-reinado exigia que ela saísse de seu altar na Igreja somente para a procissão, no dia de sua festa. Muito respeitosos dos costumes vigentes, os habitantes de Otuzco não quiseram retirar a Padroeira de seu lugar, mesmo por ocasião daquela calamidade.Assim, ficou defendendo a porta da cidade outra imagem de Nossa Senhora da Conceição, trazida da Venezuela anos antes, para a realização de procissões da Imaculada em outros dias que não o da festa oficial. Tal imagem tem um metro de altura e está colocada sobre uma rocha de 25 cm de altura toda forrada de prata.

Após colocá-la precisamente no local onde, a qualquer momento, se esperava o advento dos hereges, a população estava compenetrada de que só lhe restava rezar e confiar na proteção maternal de Maria Santíssima. Três dias e três noites permaneceram os habitantes orando juntos à porta da cidade, aos pés da imagem, aguardando o temível ataque.

Mas... o impossível aconteceu! Os protestantes holandeses, cuja superioridade numérica e de força era evidente, nem desembarcaram! Até hoje nenhum historiador conseguiu apresentar uma explicação natural convincente para o fato: as cidades de Trujillo, Huanchaco e Otuzco foram preservadas de qualquer ataque dos terríveis piratas.Ao receber a notícia de que as velas dos barcos piratas haviam desaparecido no horizonte, a alegria dos habitantes de Otuzco foi enorme, conduziram então a imagem da Virgem em procissão até o interior da cidade, em meio ao maior júbilo. Mas, não querendo que, após o grande favor recebido, ela ficasse em posição “desvantajosa” em relação à Padroeira, decidiram os moradores construir-lhe um santuário bem na porta da cidade, no local em que os havia defendido.

Nasceu assim a devoção à Virgem “da Porta”, que é hoje a devoção a Nossa Senhora mais difundida no norte do Peru. Todas as numerosas e belas igrejas coloniais de Trujillo possuem uma réplica dessa imagem próxima à porta de entrada. Igualmente nas igrejas dos outros povoados dessa região observa-se sempre uma cópia desta imagem junto à entrada.

As procissões de agradecimento pela fuga dos piratas, se estendem até nossos dias, reunindo milhares de peregrinos, infelizmente nem sempre com a mesma piedade dos primeiros devotos.

A fama da imagem na região é tal que, por ocasião do Congresso Eucarístico Nacional em Trujillo, em 1943, foi ela escolhida para ser coroada canonicamente, como fecho daquela celebração. Tal coroação ocorreu a 27 de outubro de 1943.Dentre outros fatos admiráveis realizados por mediação da Virgem da Porta, o mais conhecido é o milagre do anel.

Certo dia, próximo ao início da novena de sua festa, chegou a pé, proveniente de um povoado denominado Chimur, perdido nas montanhas vizinhas, uma devota muito pobre. Desejava mandar celebrar uma Santa Missa durante a novena, por uma intenção particular muito premente. Como não possuía dinheiro para encomendar a Missa, pediu esmolas por toda a cidade até obter a quantia suficiente. Satisfeita com o resultado, solicitou ao pároco local -- um sacerdote de sobrenome Landa -- a celebração da Missa.

Porém, satisfazer à última hora esse desejo por ocasião da festa da Padroeira, era impossível, devido às numerosas solicitações para a celebração de Missas. Desconsolada, a pobre mulher renovou o pedido, que não pôde ser atendido pelo sacerdote. Começou, então, novamente a pé, sua viagem de regresso a seu vilarejo.Na metade do caminho, encontra-se a desconsolada mulher com uma jovem senhora, de porte majestoso. Pareceu-lhe estranho tão digna pessoa estar caminhando por aquelas pobres localidades. Tal senhora lhe entregou um precioso anel, aconselhando-a a voltar imediatamente a Otuzco e renovar ao padre o pedido da Missa, mas sem referir-se a esse inesperado encontro. A devota seguiu a recomendação e retornou, sempre a pé, à casa paroquial.

Pode-se imaginar a surpresa do sacerdote ao reencontrar aquela humilde mulher que insistia na celebração do Santo Sacrifício, mostrando-lhe a jóia que ele conhecia perfeitamente: o valiosíssimo anel usado pela imagem da Virgem da Porta no altar onde é venerada. Ninguém havia notado o desaparecimento dele. E não seria possível à pobre mulher apoderar-se dessa jóia naqueles dias, em meio à multidão de fiéis. Ante a demonstração de tal predileção da Mãe de Deus àquela fiel devota, o sacerdote imediatamente concordou em celebrar a Missa.



* * *
Nos conturbados dias em que vivemos, diante de tantos problemas insolúveis e dificuldades insuperáveis, quer do ponto de vista espiritual como material, tenhamos presente essa devoção mariana. Ela constitui um possante estímulo para confiarmos na proteção de Nossa Senhora, por mais insuperáveis que pareçam as dificuldades que nos afligem.

_________________________

Nota:
Agradecemos a valiosa colaboração, para a publicação deste artigo, do Sr. Pároco de Otuzco, Pe. William Rodriguez Tello, bem como das irmãs da Confraria da Virgem, Sras. Ana María Mondoñedo de Alvarado e Melva Bocanegra de Lynch.

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