Maria Mãe da humanidade
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@mariamae

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Nossa Senhora do Mar – Encinacorba
A 1ª quinta-feira de agosto é festa de Nossa Senhora do Mar em Encinacorba, Espanha. Dominando a fúria do mar, a Virgem conduziu seus filhos por um caminho seguro!Entre os anos de 1515 e 1522, período em que a ilha grega de Rodes esteve em poder dos cristãos, aconteceu que um grupo de cavaleiros da Ordem de São João, também conhecidos como hospitalários, enfrentou uma imensa tempestade em sua viajem de Rodes para a Espanha.

Após três dias de furiosas ondas, a morte já parecia certa e os cavaleiros recorriam ainda mais fervorosamente à imagem da Virgem que lhes acompanhava. Nessa hora de extrema aflição, a Santíssima Virgem lhes apareceu diante do navio e, domando o mar, fez surgir um calmo caminho por entre as ondas que lhes conduziu até a Espanha.

Após tão maravilhosa graça, os cavaleiros discutiram para decidir com quem ficaria com a milagrosa imagem. Por sete vezes tiraram a sorte, e nas sete vezes o sorteado foi o cavaleiro Jorge de Sena, comandante da ordem na cidade de Encinacorba, na região de Aragão.Conta-se também que, mais tarde, Jorge quis levar a imagem consigo quando voltava a Huesca, sua terra natal. Novamente a sorte foi tirada sete vezes, e nas sete vezes Encinacorba foi indicada como o local onde a imagem deveria permanecer.Nossa Senhora do Mar, rogai por nós!
Ivan Rafael de Oliveira

Fontes de Pesquisa:
miscelaneaturolense.blogspot.com/2019/01/enero2019miscelanea-la-virgen-del-mar.html
facebook.com/LiturgiayFC/posts/-8-de-agosto-virgen-del-mar-encinacorba-la-historia-cuenta-que-en-alg%C3%BAn-momento-/3293236937669926/
elperiodicodearagon.com/opinion/2021/12/15/quinto-centenario-virgen-mar-60672550.html

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Nossa Senhora dos Anjos – Costa Rica

02 de agosto é festa de Nossa Senhora dos Anjos, padroeira da Costa Rica. Uma milagrosa imagem que representa a união entre as raças!Na manhã do dia 2 de agosto de 1635, uma jovem mulata, moradora da cidade costa-riquenha de Cartago, percorria as florestas das cercanias, como de costume, para recolher lenha para sua casa. Ao chegar em um local de vegetação rasteira, próximo a uma nascente, a moça encontrou uma imagem de Nossa Senhora em cima de uma rocha. No entanto, devido ao formato rústico daquela pequena escultura, talhada em uma pedra, a jovem acreditou tratar-se apenas de uma bonequinha e, contente com o achado, decidiu levá-la e guardá-la em sua casa.

No dia seguinte, passando novamente pelo mesmo caminho, ela encontrou outra “bonequinha”, idêntica àquela do dia anterior. Mais contente ainda, pois agora ela teria duas iguais, a jovem levou-a também consigo ao fim do trabalho. Porém, para sua surpresa, ao abrir a gaveta onde havia depositado a primeira, descobriu que a peça já não estava mais lá. Sem entender o que havia acontecido, ela simplesmente guardou a nova na mesma gaveta.No terceiro dia os fatos se repetiram da mesma forma. Exatamente no mesmo local dos dias anteriores se encontrava a mesma imagem. A garota tomou-a pela terceira vez e voltou à casa para verificar se a anterior também havia desaparecido, o que de fato ocorreu. Assustada com esse estranho fenômeno, ela resolveu dessa vez levar aquala estatueta ao pároco local e contar-lhe o caso.

De início, o padre Baltazar de Grado fez pouco caso, recebeu a tal “bonequinha” e a guardou em um baú. Porém, no dia seguinte, ao abrir a caixa, ele pôde verificar que o misterioso objeto já não se encontrava mais lá. Mais tarde, a mesma jovem retornou trazendo novamente a estatueta, pois a havia encontrado sobre a mesma rocha de sempre.

Já suspeitando do verdadeiro sentido desses acontecimentos, o sacerdote decidiu dessa vez trancar a imagem dentro do sacrário, onde apenas ele tinha as chaves e nenhuma outra pessoa ousaria tocar. Quando na manhã seguinte ele confirmou que a imagem havia desaparecido, ele reuniu rapidamente um grupo de fiéis e se dirigiram ao local indicado pela moça, provando assim o caráter milagroso do retorno da imagem.

Obviamente o padre já havia notado que o objeto se tratava de uma imagem da Santíssima Virgem segurando o Menino Jesus; e que, portanto, esse era um sinal de que era ali que ela queria ser venerada. Assim, não demorou para a notícia se espalhar e uma primeira capela ser erguida onde hoje se encontra a atual Basílica.Também é interessante que a imagem tem em seus traços características das várias raças do país: negro, indígina e branco. Até mesmo a composição da pedra na qual ela foi esculpida tem elementos tanto da Costa Rica, quanto da Europa. Fatos esses que indicam o desejo da Mãe de Deus em unir as pessoas.

Infelizmente, na época, os dados biográficos não foram devidamente registrados. Por isso, a própria jovem que encontrou a imagem tem seu verdadeiro nome desconhecido; ela é hoje referida como Joana Pereira, por ser o nome mais comum daquela região.

Quanto ao título da imagem, este lhe foi dado devido a data do primeiro encontro dela, dia 2 de agosto, dia de Nossa Senhora dos Anjos, devoção especialmente propagada por São Francisco de Assis. Em abril de 1782 a Virgem dos Anjos foi proclamada padroeira de Cartago e, em 24 de setembro de 1824, o Congresso Constituinte da Costa Rica finalmente a declarou como padroeira do país.Nossa Senhora dos Anjos, rogai por nós!
Ivan Rafael de Oliveira

Fontes de Pesquisa: es.wikipedia.org/wiki/Virgen_de_los_Ángeles_(Costa_Rica)

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Nossa Senhora da Consolação de Huachana
31 de julho é festa de Nossa Senhora da Consolação de Huachana em Santiago del Estero, Argentina. Após algumas aparições de Nossa Senhora, eis que uma imagem surge de dentro das chamas!

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No ano de 1820, em Huachana, região montanhosa da cidade de Santiago del Estero, uma menina chamada Telésfora Verón teve uma série de visões da Santíssima Virgem. No entanto, a família da menina recusou-se completamente a acreditar nos relatos da jovem, chegando a tomá-la por louca.

Certo dia, durante uma refeição, após a menina chegar apressada e narrar a última das visões que havia recebido, a família sequer olhou para Telésfora, desprezando-a completamente. Tamanha foi a desolação da menina, que ela simplesmente saiu pela porta, e diz-se que nunca mais retornou.

Foi somente então que Juan Cruz Verón, irmão da jovem, caindo em si, resolveu averiguar se por acaso a menina não dizia a verdade. O rapaz convenceu mais alguns vizinhos para juntos irem a Huachana, no local onde a menina dizia ocorrer as aparições, e ver se lá havia qualquer coisa que pudesse dar razão à Telésfora.

O grupo resolveu passar a noite toda no local e acenderam uma grande fogueira para aquecer-se do frio. Toda aquela noite havia passado sem que nada diferente acontecesse, mas, ao nascer do sol, eis que aparece diante de todos a Mãe de Deus, com o mesmo resplendor com que aparecia à menina. A Virgem logo desapareceu, mas não sem deixar mais uma prova de suas aparições. Dentro das chamas da fogueira que ainda ardiam com força estava uma imagem sua, a qual resistia ilesa àquelas labaredas.Após apagar o fogo, Juan levou a milagrosa imagem para sua casa, onde iniciou a devoção à Nossa Senhora Huachana.Nossa Senhora da Consolação, rogai por nós!
Ivan Rafael de Oliveira

Fontes de Pesquisa: es.aleteia.org/2019/08/01/nuestra-senora-de-huachana-y-como-la-virgen-llego-al-medio-del-monte
es.catholic.net/op/articulos/62786/cat/644/nuestra-senora-de-huachana.html#modal

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Nossa Senhora de Luggau – Lesachtal29 de junho é o início da peregrinação à Nossa Senhora de Luggau em Lesachtal, Áustria. Uma vela que não se apagou, um deficiente que recuperou a razão e um conde acidentado marcam o início das grandes graças ocorridas nesse santuário!De acordo com uma antiga tradição, o Santuário de Nossa Senhora de Luggau foi construído em um campo muito fértil que era cultivado por uma mulher chamada Helena; uma senhora muito piedosa, mas também muito pobre.

Um dia, cansada do trabalho, Helena sentou-se e cochilou. Em seu sonho, ela viu que ali surgiria uma igreja em que ela mesma teria que se engajar para a construção. De início, ela tentou ignorar o sonho, pois não podia entender como, tão pobre, poderia construir uma igreja. No entanto, como a ideia a atormentava dia e noite, ela disse para si mesma: “Se houver algo de verdade em tudo isso, acenderei uma vela no campo e ela terá que queimar continuamente por três dias e três noites. Se for assim, terei que acreditar que a visão veio do Céu.”Apesar do vento forte, a vela queimou durante os três dias sem se apagar. Assim, Helena ficou convencida, comprou uma imagem de Nossa Senhora das Dores e a levou de casa em casa, contando a história do que lhe havia sucedido e pedindo ajuda para a construção da Igreja.

No entanto, a pobre mulher recebeu apenas deboches e foi acusada de louca e vigarista. Ela acabou trancada na prisão por um tempo, até ser liberada por juízes que a consideraram inocente. Depois de tantos sofrimentos e humilhações, os aldeões mudaram sua atitude e forneceram a madeira necessária para a construção da capela.

Durante a construção, um carpinteiro que trabalhava no telhado viu um deficiente mental entrar na pequena capela e, atraído pela imagem de Nossa Senhora das Dores, este a pegou para levar consigo. O carpinteiro logo advertiu o pobre deficiente a devolver a imagem, sendoprontamente obedecido.Assim que a imagem retornou a seu altar, o deficiente recuperou imediatamente o uso da razão.

Tão grande milagre contribuiu para difundir ainda mais a fama do pequeno santuário. Por isso, Helena foi ao Conde João de Manndorf, em Pittersberg, pedir que a capela de madeira pudesse ser substituída por um edifício de tijolos. Tendo aceitado, o Conde foi pessoalmente a Luggau para coordenar as obras.Após um mal começo, o conde se desentendeu com os camponeses e acabou abandonando o projeto. No entanto, ele estava a caminho de volta a Pittersberg quando seu cavalo enlouqueceu e o derrubou. Na queda, o conde ficou preso no estribo e assim foi arrastado por um longo trecho da estrada, até que o cavalo de repente parou. Apesar de tudo, Manndorf viu que estava completamente ileso e reconheceu isso como um sinal do Céu. Assim, o conde voltou imediatamente para Luggau e trabalhou duro para a conclusão da igreja.

Foram tantas as graças recolhidas ao longo dos séculos que Luggau recebe atualmente inúmeros peregrinos de toda a Itália e Áustria. As peregrinações começam sempre no dia 29 de junho, dia de São Pedro e São Paulo, e vão até meados de setembro.Nossa Senhora de Luggau, rogai por nós!

Ivan Rafael de Oliveira

Fontes de Pesquisa: https://:

immaculate.one/our-lady-of-the-day-29-june-our-lady-of-luggau-lesachtal-hermagor-district-carinthia-austria

it.wikipedia.org/wiki/Santuario_di_Maria_Luggau

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