10 coisas que não podem faltar na mesa de todo animador | #[43]
10 coisas que não podem faltar na mesa de todo animador | #[43]
Nossa Senhora da Carpição
Existe no município de São José dos Campos uma capela que todos os anos no dia 15 de agosto atrai grande número de romeiros e cujo orago é Nossa Senhora do Bom Sucesso, conhecida pelo nome pitoresco de Nossa Senhora da Carpição.
Os devotos, ao chegarem ao local da festa, dirigem-se para trás da capela e com uma enxada retiram torrões de terra que amontoam na praça fronteiriça à Igreja. Muitas vezes, ao terminarem as festividades, o volume de terra transportada chega a 5 metros cúbicos.
O povo acredita que o cumprimento da tradicional cerimônia, ou “obrigação”, proporcionará aos devotos de Nossa Senhora da Carpição mais saúde, bem-estar c felicidade. Daí muitas pessoas levarem um pouquinho da terra, que elas consideram sagrada, em lenços e saquinhos próprios. Depois de cumprida a “obrigação” os fiéis entram na capela para acender velas, amarrar fitas nos santos de sua devoção e deixar esmolas.
Conta-nos Alceu Mainard de Araújo que o templo de Nossa Senhora da Carpição começou com uma simples cruz erguida para assinalar o local onde morreu de desastre um pernambucano desconhecido. O povo ali se reunia para rezar, porém na última década do século passado, como não havia igreja no bairro do Pernambuco, resolveram transformar aquela cruz em capela.
Organizaram uma festa com a finalidade de angariar fundos para a edificação de templo, mas não conseguiram resolver qual seria o santo protetor do futuro templo. Entretanto, a primeira coisa que deveria ser feita era a capina do terreno. Aqueles homens rudes mais piedosos, unidos num ideal comum, muniram-se de enxadas e foram limpar a área da construção. Eis, porém que durante a capina ouviram um grito de um mutireiro. Sua enxada encravara num objeto duro que ele julgava ser uma pedra. Qual não foi o espanto dos companheiros quando descobriram que a suposta pedra era uma imagem de Nossa Senhora do Bom Sucesso.
Religiosamente improvisaram um andor e nele colocaram a preciosa descoberta, levando-a para a residência do festeiro. O encontro da imagem foi comemorado com alegre cerimônia que se prolongou até de madruga. Ao terminarem as danças, o dono da casa percebeu que a santa havia desaparecido. A principio julgou tratar-se de uma brincadeira de mau gosto, mas os dias iam passando e a imagem não aparecia …
Tempos depois, narrando os estranhos acontecimentos a uns amigos, o festeiro levou-os ao local da carpição e ali, com enorme surpresa, encontrou a santa no mesmo lugar onde surgira. Pegou a imagem e levou-a novamente para sua casa e com espanto de todos ela voltou sozinha ao local primitivo. Ainda uma terceira vez repetiu-se o milagre e, então, construíram ali a ermida para abrigá-la.
Finalmente, no dia 15 de agosto veio o padre acompanhado de grande multidão e dedicou a igrejinha à Virgem do Bom Sucesso. O povo da “vizinhança acorreu ao local atraído pela noticia dos fatos milagrosos.
As solenidades tiveram Início nos fins do século passado e desde aquela época apareceu o estranho ritual da carpição, isto é, a retirada de terra e sua colocação em um montículo defronte a igreja. O nome “Carpição” passou a designar a festa e posteriormente a imagem da Vírgem Maria. Este cerimonial continua até hoje no dia 15 de agosto, apesar de a missa da padroeira ser rezada no domingo seguinte à Assunção. A afluência popular inicia-se na véspera, quando a santa é levada à casa do festeiro para ser enfeitada, voltando em seguida acompanhada de enorme cortejo até a capela de Nossa Senhora da Carpição. No dia seguinte à tarde sai a procissão precedida da imagem de São Benedito, para “não chover não dia da festa”.
Como em todas as cidades do interior, a festa de Nossa Senhora da Carpição é realizada à moda popular, com barraquinhas, quentão, garapa, pipocas, venda de bugigangas e jogos. Os folguedos animam as festividades que têm seu ponto alto na hora em que os moçambiqueiros entram na capela para o beijamento, deixando na porta do templo seus bastões e paiás, por serem objetos profanos.
Terminada a procissão, os devotos voltam às suas casas levando um pouquinho da milagrosa terra da capela de Nossa Senhora da Carpição. Eles acreditam que aquela terra cura tudo, desde as dores de dente e de cabeça até os males do coração, sendo benéfica também para evitar pestes que atacam os animais domésticos.
Assim o povo, em sua fé pitoresca e simples, reverencia a Rainha do Céu, a qual aceita misericordiosamente todas as homenagens que lhe são prestadas com carinhos, humildade e amor.
Nossa Senhora da CarpiçãoExiste no município de São José dos Campos uma capela que todos os anos no dia 15 de agosto atrai grande número de romeiros e cujo orago é Nossa Senhora do Bom Sucesso, conhecida pelo nome pitoresco de Nossa Senhora da Carpição.
Os devotos, ao chegarem ao local da festa, dirigem-se para trás da capela e com uma enxada retiram torrões de terra que amontoam na praça fronteiriça à Igreja. Muitas vezes, ao terminarem as festividades, o volume de terra transportada chega a 5 metros cúbicos.
O povo acredita que o cumprimento da tradicional cerimônia, ou “obrigação”, proporcionará aos devotos de Nossa Senhora da Carpição mais saúde, bem-estar c felicidade. Daí muitas pessoas levarem um pouquinho da terra, que elas consideram sagrada, em lenços e saquinhos próprios. Depois de cumprida a “obrigação” os fiéis entram na capela para acender velas, amarrar fitas nos santos de sua devoção e deixar esmolas.
Conta-nos Alceu Mainard de Araújo que o templo de Nossa Senhora da Carpição começou com uma simples cruz erguida para assinalar o local onde morreu de desastre um pernambucano desconhecido. O povo ali se reunia para rezar, porém na última década do século passado, como não havia igreja no bairro do Pernambuco, resolveram transformar aquela cruz em capela.
Organizaram uma festa com a finalidade de angariar fundos para a edificação de templo, mas não conseguiram resolver qual seria o santo protetor do futuro templo. Entretanto, a primeira coisa que deveria ser feita era a capina do terreno. Aqueles homens rudes mais piedosos, unidos num ideal comum, muniram-se de enxadas e foram limpar a área da construção. Eis, porém que durante a capina ouviram um grito de um mutireiro. Sua enxada encravara num objeto duro que ele julgava ser uma pedra. Qual não foi o espanto dos companheiros quando descobriram que a suposta pedra era uma imagem de Nossa Senhora do Bom Sucesso.
Religiosamente improvisaram um andor e nele colocaram a preciosa descoberta, levando-a para a residência do festeiro. O encontro da imagem foi comemorado com alegre cerimônia que se prolongou até de madruga. Ao terminarem as danças, o dono da casa percebeu que a santa havia desaparecido. A principio julgou tratar-se de uma brincadeira de mau gosto, mas os dias iam passando e a imagem não aparecia …
Tempos depois, narrando os estranhos acontecimentos a uns amigos, o festeiro levou-os ao local da carpição e ali, com enorme surpresa, encontrou a santa no mesmo lugar onde surgira. Pegou a imagem e levou-a novamente para sua casa e com espanto de todos ela voltou sozinha ao local primitivo. Ainda uma terceira vez repetiu-se o milagre e, então, construíram ali a ermida para abrigá-la.
Finalmente, no dia 15 de agosto veio o padre acompanhado de grande multidão e dedicou a igrejinha à Virgem do Bom Sucesso. O povo da “vizinhança acorreu ao local atraído pela noticia dos fatos milagrosos.
As solenidades tiveram Início nos fins do século passado e desde aquela época apareceu o estranho ritual da carpição, isto é, a retirada de terra e sua colocação em um montículo defronte a igreja. O nome “Carpição” passou a designar a festa e posteriormente a imagem da Vírgem Maria. Este cerimonial continua até hoje no dia 15 de agosto, apesar de a missa da padroeira ser rezada no domingo seguinte à Assunção. A afluência popular inicia-se na véspera, quando a santa é levada à casa do festeiro para ser enfeitada, voltando em seguida acompanhada de enorme cortejo até a capela de Nossa Senhora da Carpição. No dia seguinte à tarde sai a procissão precedida da imagem de São Benedito, para “não chover não dia da festa”.
Como em todas as cidades do interior, a festa de Nossa Senhora da Carpição é realizada à moda popular, com barraquinhas, quentão, garapa, pipocas, venda de bugigangas e jogos. Os folguedos animam as festividades que têm seu ponto alto na hora em que os moçambiqueiros entram na capela para o beijamento, deixando na porta do templo seus bastões e paiás, por serem objetos profanos.
Terminada a proci
27/6 é dia de:
Nossa Senhora da Paixão
O título deriva do ícone russo Mãe de Deus da Paixão, que recebeu este nome porque, ao lado de Nossa Senhora, dois anjos carregam os instrumentos do sofrimento do Senhor. O ícone foi trasladado da vila de Palitsa a Moscou no ano de 1641. Uma igreja foi construída no lugar e, em 1654, foi estabelecido o Mosteiro da Paixão.
O Mosteiro da Paixão foi destruído pelos ateus soviéticos no ano de 1937. Atualmente existe uma campanha para a sua reconstrução, que já reuniu mais de 84 mil assinaturas.
Outros nomes pelos quais o ícone é conhecido são: o ícone de Strastnaja ou Nossa Senhora da Paixão e Nossa Senhora do Perpétuo Socorro. O ícone reflete a gravidade da paixão na expressão facial de Maria, enquanto Ela reflete sobre a futura Paixão do seu Filho.
Os instrumentos desse sofrimento são carregados pelos arcanjos Miguel e Gabriel. Enquanto Gabriel, com as suas mãos cobertas, carrega a cruz de três traves e os cravos, Miguel leva a lança e o junco com a esponja. O Menino Jesus, assustado, olha para trás, por cima do seu ombro, e segura com força a mão da sua MãeA cruz de três traves é um símbolo muito antigo da Igreja Oriental. A trave superior simboliza a placa na qual Pilatos mandou escrever INRI (Jesus de Nazaré, Rei dos Judeus); a do meio o madeiro que foi carregado por Jesus na Via Sacra, e a inferior o descanso para os pés.
Fontes:
"Mary in Our Life: Atlas of the Names and Titles of Mary, the Mother of Jesus, and Their Place in Marian Devotion (English Kindle Edition)" by Nicholas Joseph Santoro, 18566.
https://cruzterrasanta.com.br/....historia-de-nossa-se
Oração
Oração à Nossa Senhora da Paixão Ó Mãe do Perpétuo Socorro, Nossa senhora da Paixão, nós vos suplicamos, com toda a força do nosso coração, amparar a cada um de nós em vosso colo materno, nos momentos de insegurança e sofrimento; que o vosso olhar esteja sempre atento para não nos deixar cair em tentação; que em vosso silêncio aprendamos a aquietar nosso coração e fazer a vontade do Pai. Intercedei junto ao Pai pela paz no mundo e em nossas famílias. Abençoai todos os vossos filhos e filhas enfermos. Iluminai nossos governantes e representantes, para que sejam sempre servidores do grande povo de Deus. Concedei-nos ainda muitas e santas vocações religiosas, sacerdotais e missionárias para a maior difusão do reino de vosso Filho Jesus Cristo. Enfim, derramai nos corações dos vossos filhos e filhas a vossa bênção de amor e misericórdia. Sede sempre o nosso Perpétuo Socorro na vida e principalmente na hora da morte. Amém.
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Shakes de café gelado com whey | #[15]
NOSSA SENHORA DA POMBA
O título de Nossa Senhora da Pomba nos remete ao século XI e XII, quando viveu o grande Santo e doutor da Igreja, Bernardo de Claraval, definido por seus contemporâneos como "aluno íntimo de Nossa Senhora". Ele usava este título para citar o sublime momento da Anunciação do Anjo à Virgem Maria. O glorioso instante em que Maria se tornou Mãe de Deus foi representado de maneira muito inspirada por pintores renomados e anônimos, nas mais diversas igrejas erguidas ao longo dos tempos, em todo o mundo. Muitas delas foram dedicadas ao culto à Virgem da Anunciação. Mas a primeira, talvez única, consagrada a Nossa Senhora da Pomba foi fundada por São Bernardo, na Itália.
Os registros históricos do século XII, revelam que o Santo Abade levou grupos de seus monges para instituir mosteiros cistercienses nos locais mais pobres da Lombardia e Emília Romana, regiões do noroeste italiano. O incansável fundador costumava dedicar seus mosteiros e igrejas à Virgem Maria para lhe demonstrar sua extrema devoção. Em 1135, viajou para Lombardia, onde a pedido do bispo de Milão criou a Abadia de Claraval Milanesa, junto aos bosques rovenianos, colocada sob proteção à Maria Santíssima. No início de 1136, foi para Emília Romana. Por solicitação do bispo Arduino, da diocese de Piacenza, fundou a famosa Basílica abadia Claraval de Nossa Senhora da Pomba, nas planícies próximas do povoado de Alseno.Porém, já duas décadas antes uma igreja da cidade de Bolonha, capital desta região, era popularmente chamada por este mesmo título mariano. Narra a tradição que a nobre dama bolonhesa Piciola Galluzzi, retirada à vida religiosa na colina da Observância, se dedicava à construção de um oratório, nas proximidades. No dia 10 de Fevereiro 1116, ela soube através dos operários da obra, que uma pomba tinha um comportamento bem singular: transportava repetidamente para a montanha vizinha, pedacinhos de gravetos e os colocava de modo a formar de um grande cerco. Piciola contou ao vigário que, também, interpretou o evento como um sinal divino e lhe deu autorização para erguer um outro templo na área demarcada pela pomba. Deste modo, surgiu a igreja circular de Nossa Senhora do Monte, que durante algum tempo foi chamada de Nossa Senhora da Pomba.
Esta devoção ganhou novo vigor no final do século XVIII, quando o culto foi instituído em Madri, Espanha. Tudo começou em 1787 com um quadro de Nossa Senhora da Soledade em péssima conservação, que foi encontrado por algumas crianças na Rua da Pomba, da capital espanhola. Andréa Isabel Tintero, uma mulher muito pobre e piedosa, o retirou das mãos das crianças em troca de algumas moedas. Depois de limpar e restaurar o quadro, ela o colocou junto ao portal de entrada de sua casa, situada na mesma rua da Pomba, deixando sempre acesa uma lamparina para a Virgem. Logo, vários milagres foram atribuídos àquela imagem de Maria que recebeu dos devotos o título de Virgem da Pomba, porque começou a ser venerada na rua com este nome. Até mesmo a rainha Maria Luisa de Parma, esposa do rei Carlos IV, se tornou uma fervorosa devota de Nossa Senhora da Pomba, pois dela obteve a intercessão pela cura de seu filho Fernando, o príncipe herdeiro. O culto se tornou oficial em 1796, com a construção de sua primeira Igreja na Rua da Pomba.
O atual santuário, erguido no mesmo local, foi inaugurado em 1912.
Festa Litúrgica: 10 de Fevereiro.
Fonte: http://www.paulinas.org.br/