Benefícios do Aloe Vera e Alternativas Mais Baratas Aprovadas por Nutricionistas | #[15]
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A Senhora das Angústias
Foi num domingo de Julho de um ano que a história não menciona. Na igreja de Padornelo, a Virgem sorria no altar iluminado. Mãos caridosas haviam colocado flores em jarras bonitas e um aroma delicioso enchia a Casa do Senhor. A missa estava a chegar ao seu termo. Os fiéis ouviam-na com devoção. No altar, o sacerdote voltou-se para lançar a bênção sobre a assistência. E nesse momento soleníssimo, uma voz doce e magoada encheu o templo! Os fiéis entreolharam-se. A voz vinha do altar. Olharam, então, a Virgem. E com grande espanto verificaram que a sua expressão, outrora sorridente, se transformara numa expressão de dor. E a voz, essa voz celestial, chegou audível a roda a assistência:
- Meus filhos! Escutai-me, vós que sois cristãos! Neste preciso momento alguns que não creem no meu amado Filho renovam o sacrifício do meu Jesus, crucificando-o de novo. Tal ato enche de dor o meu coração de mãe!
Os cristãos quedaram-se estarrecidos. Havia lágrimas nos olhos de muitos. O sacerdote tomando alento, pois também ficara petrificado, perguntou:
- Senhora! Dizei-nos onde se encontram esses pecadores e nós os castigaremos. De novo a voz doce e triste da Virgem Mãe soou:Não é castigando que evitareis o suplício do meu amado Filho! Ide e falai-lhes! Dizei-lhes do meu sofrimento! Estão na última casa à direita da rua principal.
Como eletrizados, os fiéis saíram da igreja e dirigiram-se para a casa assinalada pela Mãe de Deus. Chegados lá, ouviram gargalhadas e blasfémias. O padre bateu à porta. Alguém veio abrir. Então os fiéis entraram, quantos podiam, e depararam com um quadro horrível: ao centro da casa estava um corpo de homem, feito de cera e, à semelhança de Cristo, coroado de espinhos, o qual estavam pregando numa cruz. À volta, outros homens riam e proferiam blasfémias. Em cima das mesas, copos sujos de vinho e garrafas vazias.
Uma onda de revolta tomou os fiéis que contemplavam horrorizados tão ignominioso ato.
Correram sobre os blasfemos, no intuito de os espancar. Mas o sacerdote gritou:
- Prudência! Lembrai-vos, irmãos, da recomendação da Virgem Maria!
Os homens suspenderam o gesto castigador. Mas já os outros, saindo da surpresa, tentavam ganhar tempo. Um deles, talvez o dono da casa, gritou:
- Fora daqui, ratos de sacristia! Ou querem ajudar-nos na nossa tarefa? Foi o padre quem respondeu:
- Viemos, porque a Mãe do Senhor a quem estais ofendendo pediu que vos falássemos!
Houve risada trocista. Um deles gracejou:
- E por onde anda em passeio, a mãe deste homem que íamos crucificar? Sem alteração na voz, o sacerdote respondeu:Estava connosco, no altar que é a Casa de Deus, e ouvia as nossas comunicações. Porém, de súbito deixou de sorrir. Viu o que se estava a passar aqui. As lágrimas correram-lhe pelo rosto e, magoada, pediu-nos que impedíssemos mais este desacato!
Já não riram os homens. Olharam o sacerdote como se acabassem de ouvir um louco. Depois repararam na gente que enchia a casa e se espalhava pela rua. O mais velho dos que estavam perguntou para os outros:
- Acreditam no que ele diz?
Alguns disseram:
- Não acreditamos!
O mais idoso tomou:
- Se não acreditam, teremos de convir que um de nós é denunciante. Fizemos isto no máximo segredo. Há um traidor entre nós.
Os homens rebelaram-se. E um deles arriscou:
- Talvez tenhas sido tu, já que pões em dúvida o que esta gente diz!
O velho arriscou:Acho tudo isto muito estranho. E pergunto: entre os que foram convidados para a festa que
realizámos, algum conhece, na igreja, a imagem da tal mãe de Jesus?
Dois dos sacrílegos levantaram-se. O velho disse:
- Muito bem. Entre os seis que aqui estávamos, dois e mais eu, portanto três homens, conhecemos a imagem que está no altar. É uma figura de mulher, que sorria. Pois proponho que nos dirijamos à igreja e vejamos se a imagem já não sorri. Se assim for, desde já me declaro culpado e arrependido. Caso contrário, voltaremos aqui e ninguém poderá impedir-nos de continuar com a nossa diversão. Estão de acordo?
Os homens gritaram, convictos de que a sua razão venceria:
- Estamos!
Tornou o velho, voltando-se para o sacerdote:
- E tu? Se acreditas nos milagres do teu Cristo e crês no que vieste aqui dizer, promete deixar-nos, com a tua gente, se acaso a imagem continuar no altar a sorrir!
O padre ficou uns segundos calado. Parecia orar no íntimo do seu ser. Depois declarou solenemente.
- Estou de acordo! Vamos todos à igreja!
E aquela gente, minutos antes disposta para a luta, seguiu apressada, coração palpitando, para a igreja de Padornelo.
Brilhavam ainda no altar as velas que não haviam sido apagadas depois da missa. A multidão entrou com os olhos postos no altar. E então soou um estranho cântico, misturado com soluços e orações fervorosas. No altar, a Virgem que dantes sorria mostrava a mesma expressão dolorosa. O padre falou:
- Irmãos transviados do caminho de Deus! Dizei-me: qual é agora a expressão da Virgem Mãe
de Jesus?
Contiveram a respiração, para ouvir os sacrílegos, aqueles que tinham ido por ordem da Senhora impedir mais uma crucificação. E foi ainda o homem mais velho quem respondeu:Na verdade... a expressão da Senhora... é de angústia!
Romperam logo clamores:
- Nossa Senhora das Angústias!... Rogai por eles... e rogai por nós!
O velho baixou a cabeça. Depois elevou o olhar para a Santa Mãe de Deus e clamou:
- Senhora das Angústias! Perdoa-me e pede ao teu Filho que nos perdoe! Éramos loucos e recuperámos a razão! Não mais te faremos sofrer!
Um coro de soluços subiu na igreja. O sacerdote exclamou apenas:
- Amem!
E ainda hoje há quem afirme que a Senhora das Angústias, se a olharem bem, não tem sempre a mesma expressão. Em geral, está triste. Mas às vezes, para determinadas pessoas que sabem orar lhe, ela volta a sorrir, como Mãe amantíssima que é!
Nossa Senhora das Boas Novas
O título de Boa Nova dado a Mãe de Deus é bem apropriado, porque Ela á a “Aurora de Cristo”, segundo a expressão de Teihard de Chardin, antes mesmo de Jesus se manifestar como Palavra, Maria já vivia a palavra oculta. Assim, a primeira pregação de Cristo foi a vida de Maria tal qual aparece nos relatos evangélicos.
Apesar da conotação moderna de Boa Nova relacionada à Virgem Santíssima como o centro do Evangelho, em alguns países, como a França e Portugal, esta invocação mariana derivou de outras boas novas dadas à população em lendárias aparições da Rainha do Céu.O Santuário de Frouville, por exemplo, está ligado a interessante lenda.
Contam que em 1560 um jovem pastor chamado Gulvin ou Gudin, que aos 18 anos acabara de fazer a sua primeira comunhão, estava muito preocupado por não poder juntar-se aos companheiros para assistir à missa, pois deveria conduzir seu rebanho ao bosque próximo. Ele se ajoelhou e rezou à Virgem Maria, que lhe apareceu e disse: “Dentro de três dias estarás comigo no céu”. O jovem contou sua extraordinária aventura à família, que três dias depois constatou a incontestável veracidade. O acontecimento repercutiu enormemente na região e grande número de enfermos se dirigiu ao local da aparição onde várias curas foram realizadas e diversas graças alcançadas. O povo viu então a necessidade de ali construir um santuário, que se tornou uma realidade, graças à generosidade do castelão local, o Sr. de Frouville. Até hoje inúmeros peregrinos para lá se dirigem durante o ano, principalmente na 2ª feira de Pentecostes, quando se celebra solenemente missa ao ar livre.
HISTÓRIA DE NOSSA SENHORA DAS CANDEIAS
Origem da devoção a Nossa Senhora das Candeias
A origem da devoção a Nossa Senhora das Candeias (também conhecida como Nossa Senhora da Candelária ou Nossa Senhora da Luz) iniciou-se na festa da apresentação do Menino Jesus no Templo e na da purificação de Nossa Senhora, que ocorre quarenta dias depois de seu nascimento (sendo, assim, comemorada no dia 2 de fevereiro). De acordo com a tradição mosaica, as parturientes, depois de darem à luz, ficavam impuras, não podendo entrar nos templos nos quarenta dias seguintes do parto. Passados os quarenta dias, tinham que se apresentar ao sumo-sacerdote, para apresentar o seu sacrifício (um cordeiro e duas pombas) e assim obter a purificação. Assim, José e Maria logo se apresentaram no Templo e foram acolhidos por Simeão, para realizar o sacrifício. Simeão, profeta, revelou ao casal as maravilhas relacionadas ao Menino Jesus, disse a eles: “Agora, Senhor, deixa partir o vosso servo em paz, conforme a Vossa Palavra. Pois os meus olhos viram a Vossa salvação que preparastes diante dos olhos das nações: Luz para aclarar os gentios, e glória de Israel, vosso povo” (Lucas, 2,29-33). A palavra “candeia” significa vela, tocha, lâmpada.Aparição de Nossa Senhora das Candeias
Nossa Senhora das Candeias fez sua aparição no ano de 1400, em uma praia da ilha de Tenerife (Ilhas Canárias, Espanha). Os nativos da ilha, que eram conhecidos como guanches, sentiram medo da Virgem e tentaram atacá-la, mas não conseguiram, já que a aparição paralisou suas mãos. Depois disso, guardaram a imagem em uma caverna, onde, após vários anos, foi construída a Basílica Real da Candelária (em Candelária). Anos depois, a devoção chegou até a América, onde se espalhou ainda mais. Nossa Senhora da Candelária é a padroeira das Ilhas Canárias.Invocação e expansão do culto
Nossa Senhora da Candelária era, por tradição, invocada pelos cegos, fato que foi afirmado pelo Padre António Vieira ao assim dizer: “Perguntai aos cegos para que nasce esta celestial Menina, dir-vos-ão que nasce para Senhora das Candeias […]”. Além disso, Nossa Senhora das Candeias se tornou bastante cultuada pelos portugueses desde o século XV. De acordo com a tradição, essa devoção se deve a Pedro Martins, que era um fervoroso devoto de Nossa Senhora. Ele encontrou no sítio de Carnide, que fica em Lisboa, uma imagem de Maria sendo iluminada por uma estranha luz. Construiu-se no sítio, então, um convento e uma igreja dedicados à Virgem das Candeias. Com isso, a devoção a Nossa Senhora das Candeias aumentou ainda mais, já que foi difundida pelos portugueses nas regiões colonizadas, principalmente no Brasil, onde a Virgem da Candelária se tornou a Padroeira de Curitiba.
Oração a Nossa Senhora das Candeias
“Virgem Santíssima das Candeias, vós que pelos merecimentos de vosso Filho Onipotente, tudo alcançais em benefício dos pecadores de quem sois igualmente Senhora e Mãe. Vós que não desprezais as súplicas humanas e nem a elas fechais o vosso coração compassivo e misericordioso. Iluminai-me, eu vos peço, na estrada da vida, encorajai-me e encaminhai os meus passos e as minhas orações para o verdadeiro bem. Livrai-me de todos os perigos a que está exposta à minha fraqueza. Defendei-me de meus inimigos, como defendeste o vosso amado Filho das perseguições que sofreu sendo menino. Não consintais que eu seja atingido por ferro, fogo e nem por peste alguma, e depois de todos estes benefícios de vossa clemência nesta vida, conduzi a minha alma para a morada dos anjos, onde com Jesus Cristo, vosso Filho e Nosso Senhor, viveis e reinais, pelos séculos. Que assim seja.”
Nossa Senhora das Escolas
Em 1894, na França, em pleno regime anticatólico que ameaçava a educação cristã, surgiu em La Roche a obra de Nossa Senhora das Escolas.
A perseguição deu cabo da obra e de seu zeloso fundador; mas alguém a levou para além dos mares e, poucos anos depois (1899), em Ville-Marie (Montreal, Canadá), a Superiora da Escola Normal proclamava Nossa Senhora como padroeira das escolas.
Hoje, Maria Santíssima é invocada como a Rainha de todas as Escolas, bem como dos corpos docente e discente do Canadá. Assim, atendendo ao pedido do episcopado canadense, o Santo Padre proclamou a “Madonna delle Scuole” também como padroeira de todas as escolas e dos estudantes do Canadá.
Oração
“Virgem Santíssima, Vós que sois a sede da sabedoria, ajudai-me nos meus estudos. Abre a minha inteligência para que eu possa compreender e guardar na memória os ensinamentos dos professores. Conservai a minha calma na hora do exame; fazei-me recordar a resposta certa e guie minhas mãos para que eu escreva o que devo escrever. Fazei que eu seja aprovado, no fim do ano, para que eu possa dar alegria aos meus pais e a todos os que me ajudam nos estudos. Nossa Senhora, não permitais que eu aprenda ou pratique coisas erradas ou repreensíveis, seja em aula ou fora dela, com maus companheiros, maus livros ou más revistas. Virgem Santíssima, sede da sabedoria, rogai por nós. Amém."
ARTIGOS
Nossa Senhora da Conceição – “Senhora de todos os povos”.
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Nossa Senhora da Penha – “A Virgem de Piratininga”.
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Revelações públicas e revelações privadas: buscando um caminho de reflexão
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A iconografia nas Mariofanias – A materialização do transcendente
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Oração
“Virgem Santíssima, Vós que sois a sede da sabedoria, ajudai-me nos meus estudos. Abre a minha inteligência para que eu possa compreender e guardar na memória os ensinamentos dos professores. Conservai a minha calma na hora do exame; fazei-me recordar a resposta certa e guie minhas mãos para que eu escreva o que devo escrever. Fazei que eu seja aprovado, no fim do ano, para que eu possa dar alegria aos meus pais e a todos os que me ajudam nos estudos. Nossa Senhora, não permitais que eu aprenda ou pratique coisas erradas ou repreensíveis, seja em aula ou fora dela, com maus companheiros, maus livros ou más revistas. Virgem Santíssima, sede da sabedoria, rogai por nós. Amém."
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HISTÓRIA DE NOSSA SENHORA DE COPACABANA
Nossa Senhora de Copacabana recebeu este nome em homenagem a uma cidade da Bolívia, a cidade de Copacabana, capital da província de Manco Capac e um importante porto às margens do famoso lago Titicaca. Fica perto da grande rocha andina denominada Cordilheira Real. É neste cenário maravilhoso que Nossa Senhora se manifestou como a Virgem de Copacabana.
Etimologia
Copacabana é um vocábulo indígena boliviano. A palavra é a união de duas palavras: copa e caguana, e quer dizer lugar luminoso, resplandecente.
História de Nossa Senhora de Copacabana
Desde 1538 a região de Copacabana, então habitada pelos Incas, começou a receber a pregação do evangelho pelos colonizadores espanhóis. A primeira missão em Copacabana foi realizada pelos religiosos Dominicanos.
Francisco Tito Yupanqui, um descendente direto dos Reis Incas, tornar-se-á uma figura importantíssima na história de Nossa Senhora de Copacabana. Ele nasceu em Copacabana e sua ascendência real era reconhecida. Da mesma maneira também a fé cristã já estava enraizada em sua família. Tanto que o brasão de armas concedido aos seus ancestrais pelo imperador Carlos V, tinham o lema Ave Maria. O povo Inca da região tinha duas grandes devoções: São Sebastião e a Virgem da Candelária. Yupanqui venerava Nossa Senhora da Candelária. Desde criança ele mostrou profundo amor à Virgem Maria. Por isso ele queria que a Imagem de Nossa Senhora estivesse no centro do altar-mor da humilde Capela de Copacabana.Devoção a Nossa Senhora de Copacabna
Yupanqui tinha alguma aptidão para a pintura e escultura. Mas não tinha o conhecimento das regras básicas que essas artes exigem. Mesmo assim, ajudado por seu irmão chamado Felipe, ele esculpiu uma imagem da Virgem em argila. A imagem ficou tosca, pobre, bem inferior ao que Yupanqui gostaria que ficasse, mas representava sua fé e seu amor a Maria. O pároco local, Padre Antônio de Almeida, compreendendo a boa fé de Yupanqui, colocou a imagem num altar lateral da capela.
Amor a Nossa Senhora de Copacabana
Padre Antônio, porém, foi transferido e, em seu lugar, veio Dom Antônio Montoro. O novo padre viu na imagem apenas suas desproporções e sua pouca arte. Por isso, ele a tirou do altar e a levou para um canto da sacristia. Francisco Yupanqui ficou humilhado e muito triste com este acontecimento. Mas foi aconselhado pelo seu irmão a mudar-se para Potosí, uma cidade que, na época, tinha grandes mestres na escultura de imagens sacras. E o amor que Yupanqui sentia pela Virgem Maria era maior que a sua aptidão para as artes.
Ao esforçar-se para aprender escultura, Yupanqui fazia grandes momentos de oração e jejum, pedindo à Virgem Maria que lhe dessa a graça de esculpir uma imagem que fosse digna de ficar no altar da capela de Copacabana, e digna de receber a veneração do povo. Com este desejo ardente e perseverante, ele procurou por todas as igrejas de Potosí uma imagem da Virgem poderia servir modelo. Indicaram a ele uma em Santo Domingo. Ele foi e permaneceu horas ali, observando a imagem em oração para gravá-la com todos os detalhes em sua mente e em seu coração.Perseverança na Arte Sacra
Como resposta às suas orações e jejuns, Tito Yupanqui conseguiu adquirir certo domínio na escultura e na preparação da madeira no Atelier do mestre Diego Ortiz. Com este conhecimento ele ficou cada vez mais decidido a esculpir a imagem de Nossa Senhora da Candelária. Mas antes de começar seu trabalho, ele pediu que fosse celebrada uma missa em honra da Santíssima Trindade, para a bênção de Deus sobre sua obra. Assim, ele começou a esculpir a imagem de Nossa Senhora da Candelária como um ato de fé, como uma grande oração que transformaria toda a sua vida. Quando terminou sua escultura, a alegria e a gratidão que reinavam em seu coração eram indescritíveis.
O fiel volta para Copacabana
Tito Yupanqui voltou para a cidade de Copacabana levando a bela imagem da Virgem da Candelária. Imagem que, agora, carregava a humildade e a perseverança de um homem que não desistiu mesmo diante da humilhação. Quando os incas viram Yupanqui chegando com uma bela imagem de Nossa Senhora, saíram ao seu encontro e fizeram uma grande procissão espontânea que acompanhou Nossa Senhora até a capela de Copacabana. Por causa da manifestação popular e da beleza da imagem, o pároco a entronizou no altar mor da capela e começaram a acontecer ali grandes momentos de oração.
Milagres de Nossa Senhora de Copacabana
Desde que a imagem foi entronizada no altar, a intercessão de Maria começou a derramar graças, atendendo aos clamores daquele povo sofrido. Por isso, mesmo sendo uma escultura de Nossa Senhora da Candelária, ela passou a ser chamada carinhosamente de Nossa Senhora de Copacabana. Os relatos de graças e milagres acontecidos pela intercessão de Nossa Senhora de Copacabana desde a época de Tito Yupanqui são inumeráveis. Ela sustentou a fé daquele povo dando esperança, força, curas e milagres. Desde então a Virgem de Copacabana se tornou a Padroeira da Bolívia. Mais tarde, no local da capela, foi construído o maior santuário da Bolívia, o Santuário de Nossa Senhora de Copacabana.
SIGNIFICADO E SIMBOLISMO DE NOSSA SENHORA DE COPACABANA
A coroa de dose estrelas de Nossa Senhora de Copacabana
A coroa de dose estrelas de Nossa Senhora de Copacabana simboliza a fidelidade de Maria à Doutrina dos Apóstolos, que eram doze. É uma alusão à Passagem de Apocalipse doze em que São João menciona 'uma mulher vestida de sol, tendo na cabeça uma coroa de doze estrelas'.
A coroa sobre a cabeça de Nossa Senhora de Copacabana
A coroa sobre a cabeça de Nossa Senhora de Copacabana simboliza sua realeza. Esta mulher é rainha do céu e da terra.
A coroa do Menino Jesus e o globo em sua mão
A coroa do Menino Jesus simboliza também sua realeza. Ele é o Rei do Universo. Por isso, ele tem a coroa sobre a cabeça e o mundo apoiado por sua mão esquerda, simbolizando que o Rei do Universo é quem sustenta o mundo. É Ele quem faz o sol nascer sobre os justos e os injustos.
A mão direita do Menino Jesus
A mão direita do Menino Jesus está abençoando, simbolizando que toda bênção provém dele e que a maior de todas as bênçãos é conhecê-lo.
O cetro na mão direita de Nossa senhora de Copacabana
O cetro na mão direita de Nossa senhora de Copacabana simboliza o poder real. Este poder, porém, origina-se da humildade e da obediência da Mãe de Deus. Ela tem o poder da intercessão, isto é, ela percebe nossas necessidades e pede a Deus por nós, seus filhos.A cesta pendurada no punho esquerdo de Nossa Senhora de Copacabana
A cesta pendurada no punho esquerdo de Nossa Senhora de Copacabana tem dois significados. Primeiro, ela lembra o trabalho dos indígenas e de todos os trabalhadores, significando que Nossa Senhora se importa com o trabalho e o sustento de seus filhos. O segundo significado é quando a cesta contém dois pombinhos. Isto lembra a passagem da Apresentação de Jesus no Templo, quando Maria e José ofereceram dois pombinhos ao Senhor. Esta era a oferta dos pobres.
O cinto preto de Nossa Senhora de Copacabana
O cinto preto de Nossa Senhora de Copacabana simboliza a morte para o pecado. Em todas as suas mensagens, Nossa Senhora insiste em que nos afastemos do pecado para termos a vida em abundância.
A meia lua negra aos pés de Nossa Senhora de Copacabana
A meia lua negra aos pés de Nossa Senhora de Copacabana simboliza as forças do mal. Este era um símbolo amplamente utilizado e reconhecido pelos indígenas das Américas. E a meia lua negra Estando aos pés da Virgem Maria, significa que ela vence o mal e tem poder sobre ele. Assim, podemos recorrer a ela nos momentos de tentação e de ataques do maligno. As estrelas e os enfeites que adornam a meia lua negra simbolizam as artimanhas do maligno para nos enganar e seduzir. A Virgem Maria nos ensina que precisamos pedir discernimento e sabedoria para podermos distinguir estas enganações que podem nos levar à perdição.A roupa branca de Nossa Senhora de Copacabana e do Menino Jesus
A roupa branca de Nossa Senhora de Copacabana e do Menino Jesus simboliza a pureza dos dois. Pureza de coração, retidão, bondade e amor é tudo o que brota do coração de Maria e de Jesus, ambos puros de coração. E eles querem que nós também tenhamos esta pureza de coração. Ela pode ser alcançada pela oração, pelo contato constante com Jesus e Maria através da oração, do amor, da caridade.
Os raios dourados em volta de Nossa Senhora de Copacabana
Os raios dourados em volta de Nossa Senhora de Copacabana simbolizam a glória celeste em que ela está. A Virgem Maria está no céu, na glória de Deus. E lá, junto do Pai, ela intercede por nós.