O que é um pixel de rastreamento e como ele funciona? | #[43]
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Nossa Senhora do Capítulo
Por Deiber Nunes Martins
Quando foi aprovada a ordem franciscana, São Francisco de Assis lia junto aos seus confrades um capítulo da Sagrada Escritura, juntamente com um trecho do livro das Regras que era uma manual de vida franciscana. Tão enraizado tornou este costume que os confrades se acostumaram a dizer “Vamos ao capítulo”, num dado momento da reunião. A tradição fez com que este fosse o nome dado a assembleias e a outras congregações religiosas. Algum tempo depois, também este passou a ser um dos nomes de Maria.
Foi no início do século XIII que os franciscanos se estabeleceram em Portugal e com a ajuda de Dom Afonso II construíram um convento para a ordem. Puseram uma imagem de Nossa Senhora carregando o Menino Jesus no braço direito. A sala era conhecida como sala dos capítulos.
Um dos noviços da ordem, recebeu de seu guardião a penitência de ficar diante da imagem de Nossa Senhora até que a Virgem se manifestasse sobre qual oração mais lhe agradava. O jovem noviço devia implorar a resposta a Nossa Senhora. Obediente, fez como lhe foi ordenado, ficando de joelhos diante da Virgem o dia inteiro. Ao anoitecer, o jovem surpreendeu-se com a resposta que a imagem de Maria lhe proferiu:Vai, filho querido, diz ao guardião que o canto que mais me agrada é o hino Gloriosa Domina (que quer dizer Gloriosa Senhora). Para que todos acreditem vou mudar esse meu Infante Jesus, que até agora tive no braço direito, eu o passo para o braço esquerdo”.
O noviço foi levar a resposta ao guardião e deixou todo o convento em polvorosa. Todos foram conferir na sala do Capítulo se o que o noviço falara sobre Nossa Senhora era verdade. Quando viram o Menino Jesus no braço esquerdo de Nossa Senhora, acreditaram. E a partir desse dia, todos os sábados, após a oração da noite, todos da Ordem segurando velas acesas, seguem em direção à sala do Capítulo para cantar o hino Gloriosa Domina.
OREMOS:
Nossa Senhora do Capítulo, vosso título faz referência à Palavra de Deus. Que por meio de vossa intercessão, criemos o hábito de sempre recorrermos às Sagradas Escrituras, buscando sempre nos guiarmos pelo que o Senhor nos diz. Que tenhamos um amor missionário e de guardiões da Palavra do Senhor, proclamando-a onde quer que estejamos, não só com palavras, mas com as nossas atitudes.
Nossa Senhora do Capítulo, rogai por nós!
REFERÊNCIAS:
BERALDI, Pe. Roque Vicente Beraldi. 101 Títulos de Nossa Senhora na Devoção Popular. São Paulo: Ed. Ave Maria, 2012.
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HISTÓRIA DE NOSSA SENHORA DO Ó
Nossa Senhora do Ó é uma invocação à Virgem Maria que se originou na Espanha. A devoção é inspirada nos últimos dias de gravidez da Mãe do Salvador, em sua expectativa de ver seu Filho Primogênito. Tanto que hoje, a devoção é conhecida como “Expectação do parto de Nossa Senhora”. Essa expectativa, porém, não se resume à mera curiosidade de uma mãe que quer muito ver o filho que carrega em seu ventre. Trata-se de uma expectativa bem mais profunda e sobrenatural, que envolve toda a missão do Salvador que vai nascer.
Expectativa sobrenatural
A expectativa da Virgem Maria por ver o Filho Bendito que está em seu ventre resume a expectativa da humanidade pelo Salvador. É uma expectativa que se baseia nas promessas bíblicas que o próprio Deus fez à humanidade a respeito do Salvador. Tais promessas começam no livro do Gênesis, quando o Senhor Deus mostra sua misericórdia depois do pecado de Adão e Eva, prometendo que a descendência da mulher esmagará a cabeça da serpente. As promessas de que Deus enviaria o Salvador à humanidade perpassam todo o Antigo Testamento até se cumprirem totalmente em Jesus. E esta era a grande expectativa da Virgem Maria: não só de ver o rosto de seu Filho, mas de contemplar e colaborar com sua missão redentora da humanidade. Trata-se, portanto, de uma expectativa maravilhosa e sobrenatural.Porque Nossa Senhora do “Ó”
A origem da denominação Nossa Senhora do “Ó” vem das expressões contidas nas orações litúrgicas que antecediam o Natal de Jesus. Com efeito, na liturgia pré-natalina, as orações começam sempre com a interjeição exclamativa “Ó”, como por exemplo: “Ó rebento da Raiz de Jessé… vinde libertar-nos, não tardeis mais”; “Ó Sabedoria… vinde ensinar-nos o caminho da salvação”; “Ó Emanuel…, vinde salvar-nos, Senhor nosso Deus” Por causa disso, o povo passou a chama-la carinhosamente de Nossa Senhora do “Ó”.
Instituição
A comemoração litúrgica de Nossa Senhora do Ó foi instituída oficialmente no século VI, por ocasião do décimo Concílio de Toledo, Espanha. Neste Concílio, estiveram presentes três santos espanhóis: São Frutuoso de Braga, Santo Ildefonso e Santo Eugênio III de Toledo. Santo Idelfonso foi quem estabeleceu a festa litúrgica de Nossa Senhora do Ó no dia 18 de dezembro, sete dias antes do Natal de Nosso Senhor Jesus Cristo.
Oração a Nossa Senhora do Ó
“Doce Virgem Maria, cujo coração foi por Deus preparado para morada do verbo feito carne pelas inefáveis alegrias da expectação de vosso santíssimo parto, ensinai-nos as disposições perfeitas de uma íntegra pureza no corpo e na alma, de uma humildade profunda no espírito e no coração, de um ardente e sincero desejo de união com Deus, para que o meigo fruto de vossas benditas entranhas, venha a nascer misericordiosamente em nossos corações, a eles trazendo a abundância dos dons divinos, para redenção dos nossos pecados, santificação de nossa vida e obtenção de nossa coroa no Paraíso, em vossa companhia. Assim seja. Amém.”
NOSSA SENHORA DO MONTE BÉRICO
A cidade Vicenza, na Itália, tem ao sul o monte Bérico, com aproximadamente mil metros de altitude. Sua origem é vulcânica e alonga-se por cerca de trinta quilômetros de extensão. A palavra “Bérico” vem de “berg”, que, no dialeto da região, indica uma elevação gradual. Com o passar do tempo, o nome evoluiu para “Bérice” ou “Bérico”, nome que prevaleceu.
A história nos conta que uma senhora, Vicenza Pasini, era muito piedosa. Ela rezava diante de um crucifixo erguido no alto do monte Bérico. Na manhã do dia 7 de março de 1426, enquanto uma terrível peste devastava progressivamente a população, Nossa Senhora lhe aparece, com a promessa de banir a peste sob uma condição: que o povo construa uma igreja, naquele local, em sua honra.
As autoridades demoraram alguns anos para acreditar nas palavras da anciã. Só ergueram o templo após uma segunda aparição, em 1428. Durante a construção, a confiança dos fieis só aumentava, pois, além do surgimento de uma fonte borbulhante no alto do monte, o número de pessoas contaminadas pela peste diminuía.
Para chegar ao templo existem dois caminhos: o primeiro é uma escada com 194 degraus, feita em 1596; o segundo é conhecido como “Caminho do Rosário”, pois há 150 capelinhas, conforme os mistérios do Santo Rosário da época O templo é majestoso e conta com três frentes, como se fossem duas igrejas juntas: a primeira em estilo gótico e a segunda em estilo barroco. Na frente principal há três baixos-relevos: o primeiro representa a aparição de Nossa Senhora; o segundo mostra a vidente pedindo a construção do templo; e o terceiro retrata o bispo da época, benzendo a pedra fundamental.
Um convento foi construído (1429) junto ao templo sob o título de Nossa Senhora do Monte Bérico, no qual o corpo da senhora Vicenza repousa. O altar-mor foi reformado em 1928, ocasião em que foi colocada sobre o altar a imagem de Maria com seu véu aberto (burilado no mármore), amparando pessoas ajoelhadas.
Por Pe. Roque Vicente Beraldi, Cmf
Nossa Senhora do Olmo
Em 1530 caiu sobre Thiene, Vicenza, uma nuvem de gafanhotos que devastou tudo. O povo, em vez de se arrepender, começou a blasfemar e a ofender a Deus diante das desgraças sofridas.
Na primavera, três pastorinhas levaram as ovelhar a pastar onde poderia ter sobrado alguma pastagem depois da passagem dos gafanhotos. Era meio-dia quando Nossa Senhora apareceu sobre um olmo (planta) e disse: “Os habitantes de Thiene, beneficiados por Deus com toda a sorte de graças, mostram-se ingratos cometendo pecados e andando nos vícios, provocando assim a Divina Justiça. O flagelo dos gafanhotos que os aflingiu correspondende às suas culpas. Estes deixaram as santas leis de Deus, por isso são atingidos nas substâncias necessárias à vida.
Retorne o povo à pratica das virtudes e neste lugar erga um tempo em minha honra. Eu prometo ser Advogada, em favor do povo, junto ao trono de Deus, liberando-o do flagelo que o oprime e de conduzí-lo para sempre debaixo do manto de minha proteção”. – “Levante -te”, disse à mais velha, “e via ao governadores de Thiene e anuncia-lhes aquilo que ouviste de mim”.A pastorinha foi à cidade e comunicou tudo. Mas ninguém acreditou nela. No sábado seguinte, Nossa Senhora apareceu novamente à pastorinha, que cumpriu a sua missão, mas não quiseram acreditar. Nossa Senhora, então, lhe diz: “Levanta-te e retorna aos governadores e dize-lhes que, se desejam ver-se livres do flagelo, que cumpram, sem demora, aquilo que vos comuniquei por teu intermédio”. A menina, acompanhada das outras duas colegas, foi falar com os governadores, mas novamente não acreditaram nela.
No sábado seguinte, Nossa Senhora apareceu pela terceira vez e perguntou: “Que decisão tomaram os governadores de Thiene? “A menina mais velha não conseguia responder. Nossa Senhora, com voz de mãe, disse: “Minha filha, não temas. Retorna aos governadores e repita-lhes a minha mensagem, a fim de que acreditem em tuas palavras. Eu colocarei um sinal sobre esta arvore. Ela será espoliada de sua casca e farei com que as suas folhas permaneçam verdes”.
O povo foi ver a arvore, mas, mesmo assim, não acreditaram. Nossa Senhora, no entanto não desistiu. No sábado seguinte, um mendigo chamado Simão, paralisado havia muitos anos das pernas e dos braços por causa de uma queda , recebe a aparição de Nossa Senhora, que lhe diz: “Simão, levanta-te e vai a Thiene e dize aos seus habitantes que façam aquilo que lhes ordenei através das meninas”. Ele responde: “Senhora, eu faria isto de bom grado, mas no estado em que me encontro é impossível que eu obedeça à sua palavra”. A Virgem Maria sorriu docemente e lhe disse: “Não temas. Neste instante Eu te dou a mais completa saúde e tu vais logo”.Simão se viu completamente curado. Foi imediatamente aos governadores e confirmou a verdade das aparições com sua presença, uma vez que todos conheciam como paraplégico. Agora estava completamente curado.
Os governadores e o povo deram crédito e, arrependidos, foram em procissão ao lugar da aparição. Nossa Senhora, com sua bondade, conseguiu vencer. Fizeram o que Ela pediu e lá foi erguido um santuário com o título de Nossa Senhora do Olmo. Hoje, o Santuário de Thiene continua recebendo milhares de devotos de Nossa Senhora. Nossa Senhora procura vencer os obstáculos para que o povo acredite. É Mãe de Misericórdia que sempre deseja levar seus filhos à conversão.
OREMOS:
Maria, Mãe da Igreja e do povo, abençoai nossas crianças, nossos idosos e as pessoas desamparadas de nossa sociedade. Afastai de nós os vícios malignos e as práticas pecaminosas. E se estivermos em tais práticas, ajudai-nos a sair delas, a nos convertermos, a mudarmos de vida e assim, curados, propagarmos o Evangelho de Vosso Filho Jesus Cristo. Ajuda-nos a em tudo darmos graças e em tudo exaltarmos o nosso Deus.
Nossa Senhora do Olmo, rogai por nós!
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NOSSA SENHORA DO PÉ DE PRATA ( Notre-Dame au pied d’argent)
Em 20 de setembro, em Lorraine / França, comemora-se o dia de Notre-Dame au pied d'argent.
Em 1284, uma mulher que foi à Catedral de Toul, em Lorraine, para rezar porque havia perdido sua filha e seu marido, mortos há pouco tempo, teve uma visão de Nossa Senhora, que pediu a ela que procurasse um homem chamado Raimert. Este homem era o guardião de uma das entradas da cidade e havia um plano de invasão por esta entrada, com o propósito de incendiar as casas da cidade.
Ao encontrar o guardião, ele diz que teve a mesma visão através de um sonho. E para provar que dizia a verdade, Nossa Senhora afirmou que faria um dos pés de sua estátua se mover, o que de fato aconteceu diante de várias testemunhas.
Para agradecer a proteção da Virgem, foram produzidos sapatos feitos de prata para a imagem, o que deu o nome de "Nossa Senhora do Pé de Prata".
A festa de Nossa Senhora do Pé de Prata deixou de fazer parte do calendário da Diocese desde 1750, mas a festa foi reintegrada em 1914 e após a reforma do calendário diocesano de 1955 foi retomada oficialmente.
A antiga estátua foi destruída durante a Revolução Francesa, uma outra foi recolocada em seu lugar e os habitantes de Toul a veneram com muita confiança em sua proteção.