Nossa Senhora da Fé: devoção e história
Nossa Senhora da Fé talvez seja um dos títulos de Maria mais apropriados, pois sua vida foi um ato contínuo de fé. Assim como a incredulidade de Eva trouxe a morte e o pecado, Maria nos trouxe a vida e a salvação pela sua fé.
Ela se mostrou uma mulher firme em sua fé desde o momento do anúncio do Anjo Gabriel, passando pelas Bodas de Caná e culminando na Paixão do Senhor, onde ela viu seu filho ser crucificado e sua fé se manteve inabalável.
Na Europa e no Brasil
Este título de Maria foi usado na Europa no período medieval, principalmente na França e na Bélgica. Porém, as igrejas mais conhecidas são do século XVII. No Brasil, o primeiro local criado com este nome foi a Companhia de Jesus em Mato Grosso, dedicado a Santa Maria da Fé pelo padre belga João Ranconnier, em lembrança da padroeira de um santuário em seu país natal.A Devoção
A devoção a Nossa Senhora da Fé é bem antiga e deveria ser revivida, pois, nos tempos atuais, há uma extrema carência desta virtude teologal e da fraternidade cristã, que são o centro da mensagem do Evangelho.
Santo Ildefonso nos lembra, assim como Maria, a viver conforme a nossa fé. No entanto, essa fé não pode ser vivida apenas com palavras. A palavra nos diz que “assim como o corpo sem vida é morto, assim também nossa fé sem obras é morta” (cf. Tg 2, 26).
A Santíssima Virgem vos dará uma parte na fé, a maior que já houve na terra, maior que a de todos os patriarcas, profetas, apóstolos e todos os santos. Agora, reinando nos céus, ela já não tem esta fé, pois vê claramente todas as coisas em Deus, pela luz da glória. Com assentimento do Altíssimo, ela, entretanto, não a perdeu ao entrar na glória; guardou-a para seus fiéis servos e servas na Igreja militante.
São Luis Maria Grignion de Monfort
Oração a Nossa Senhora da Fé
Maria, Nossa Senhora da Fé, assim como os apóstolos disseram a Jesus: aumenta-nos a fé, renovamos este pedido para que por vossa intercessão a nossa fé seja, ao menos, como o grão de mostarda e possamos merecer as graças de amar-vos e convosco amar a Deus e servi-Lo para sempre. Amém.
MADONA INDÍGENA
Na gestão de Abreu Sodré, governador do Estado de São Paulo, de 1967 a 1971, a Secretaria de Cultura, Esportes e Turismo publicou uma coleção de pinturas intitulada Virgens e Madonas Brasileiras, de Paim Vieira (1895-1988). Retratou o pensamento dos devotos, em vinte sete quadros, dos quais apresentamos o de Madona indígena. Já que Maria é a mãe que pertence igualmente a todos os homens, nada mais justo do que levá-la aos longínquos sertões, para que o seja também dos filhos da selva. O quadro apresenta uma Nossa Senhora indígena, com os traços acentuadamente bugres, suavizados pela estilização, a qual adora seu Filho sentado sobre uma esteira de palha. Ao fundo, algumas malocas da taba aparecem na orla da floresta, cuja silhueta é movimentada.
A tribo está ausente, apenas um leve fumo dá sinal de vida. Os traços do Menino são brejeiros; na mão sustenta uma cruzinha de gravetos. As roupagens são de pano grosseiro e cores cruas, tendo um vago ornato típico. Reflete-se no céu o colorido verde-floresta, como que a prenunciar os primeiros brotos daquela seara. Uma tentativa pictórica de Senhoras das Missões Brasileiras, exprimindo a invocação. Rainha dos Apóstolos. (texto da publicação).
Sentimentos de respeito, amor e confiança são frutos da devoção a Maria. Por ser mãe de Deus, devemos prestar a ela o culto de veneração. Não só em nosso exterior, mas principalmente no interior. A santíssima virgem Maria ocupa um lugar privilegiado na liturgia cristã, de primeiro plano. Além de conteúdo doutrinal rico, mantém uma eficácia e valor pastoral sem igual.
A Igreja nos dá exemplo com orações públicas e particulares. Sempre nos incentiva a que tenhamos devoção a Maria, como filhos que realmente somos, pois Jesus na cruz nô-la deu por mãe.
Manifestamos nosso amor para com ela, recordando sua bondade e amor que no decorrer dos séculos se tornou patente. Lembramos nessa pintura a expressão que Deus não faz distinção de pessoas, (Deuteronômio 10,17) e a presença dessa pintura é demonstração de que para o Criador não há brancos, negros, ricos, nem pobres, aborígines ou ilustrados em letras, mas todos somos um no Pai celestial. Nosso desejo é que no mundo haja um só coração, uma só Alma!
Oração
Ó Deus, que não fazeis acepção de pessoas, ajudai-nos para que todos sejam um, como sois com Cristo e o Espírito Santo. Fortalecei-nos na fé que os apóstolos tiveram para seguir de todo coração o Salvador e fazei que pelas preces de Maria, vossa Igreja se torne sacramento de salvação para todos os povos. Amem.
Por Pe. Roque Vicente Beraldi
Fonte: http://www.avemaria.com.br/revista
HISTÓRIA DE NOSSA SENHORA MÃE DE DEUS
O primeiro dogma da Igreja
Jesus é filho de Maria. Essa verdade incontestável da fé católica, chamada de dogma, sobre a divina maternidade de Maria, foi o primeiro dogma declarado pela Igreja. A proclamação do dogma se deu no ano 431, no Concílio de Éfeso. Assim como todos os outros dogmas, sua proclamação apenas tornou explícito um fato que já era dado como certo pelos cristãos desde os primórdios da Igreja. Uma das primeiras orações a Maria, datada do século III, já se referia a Nossa Senhora como Mãe de Jesus (Theotokos), assim dizendo:
“Sob teu amparo nos acolhemos Santa Mãe de Deus, não desprezes nossas súplicas nas necessidades, antes bem livra-nos sempre de todos os perigos, Oh Virgem gloriosa e bendita!”.
O erro de Nestório
Nestório, patriarca de Constantinopla, sempre acreditou que Nossa Senhora era a mãe de Jesus como homem, mas não a mãe de Deus. Ao afirmar isso, Nestório estaria, também, negando a divindade de Cristo. Esse desentendimento de doutrinas fez com que a Igreja Católica conversasse com Nestório (diálogos conduzidos principalmente por São Cirilo de Alexandria), apontando os erros em suas teses para, então, realizar a proclamação do dogma da maternidade divina de Maria no Concílio de Éfeso.As palavras de São João Paulo II
São João Paulo II, comentou sobre o dogma durante uma de suas Catequeses, assim dizendo: “Proclamando Maria ‘Mãe de Deus’, a Igreja quer portanto, afirmar que Ela é a ‘Mãe do Verbo encarnado, que é Deus’ (…) com a definição da maternidade divina de Maria, os Padres [da Igreja] queriam evidenciar a sua fé na divindade de Cristo”.
A missão dada por Jesus a sua Mãe
As passagens da Bíblia Lc, 1,35 e Gl 4,4 foram cruciais para a proclamação do dogma da Maternidade de Maria. Mas Maria, além de ser a Mãe de Deus, é também nossa Mãe. Quando Jesus estava na Cruz, disse uma frase que demonstra claramente a missão confiada por Ele à sua Mãe: “Quando Jesus viu sua mãe e perto dela o discípulo que amava, disse à sua mãe: Mulher, eis aí teu filho. Depois disse ao discípulo: Eis aí tua mãe. E dessa hora em diante o discípulo a levou para a sua casa.” (Jo 19, 26-27). Ao dizer isso, Jesus deixa claro que a missão de Santa Maria é ser nossa Mãe, fazendo de tudo para que nos encontremos com Jesus e que sejamos semelhantes a Ele.
Evidências da maternidade espiritual
Em inúmeros momentos da Igreja fica evidente a maternidade espiritual de Nossa Senhora. No Cenáculo, Maria foi responsável por encorajar os discípulos que ainda estavam com medo, e por invocar, em Pentecostes, a presença do Espírito Santo sobre eles. (At 1,14. 2,1-47). Em Caná, podemos ver como Nossa Senhora cuida dos seus filhos, quando Ela percebe que o vinho havia acabado e pede a Jesus que ele ajude os participantes, realizando assim seu primeiro milagre, ao transformar a água em vinho. A passagem em questão, além de aumentar nossa confiança na intercessão de Maria, nos faz lembrar da famosa expressão “pede à mãe que o filho atende”.
Oração a Nossa Senhora Mãe de Deus
“Dá-me, Senhora Mãe de Deus
Um pouco da tua força… para a minha fraqueza.
Um pouco de tua coragem… para o meu desalento.
Um pouco da tua compreensão… para o meu problema.
Um pouco da tua plenitude… para o meu vazio.
Um pouco da tua rosa… para o meu espinho.
Um pouco da tua certeza… para minha dúvida.
Um pouco do teu sol… para o meu inverno.
Um pouco da tua disponibilidade… para o meu cansaço.
Um pouco do teu rumo infinito… para o meu extravio.
Um pouco da tua neve… para o meu barro.
Um pouco da tua serenidade… para minha inquietude.
Um pouco da tua chama… para meu gelo.
Um pouco da tua luminosidade… para a minha noite.
Um pouco da tua alegria… para minha tristeza.
Um pouco da tua sabedoria… para minha ignorância.
Um pouco do teu amor… para meu rancor.
Um pouco da tua pureza… para meu pecado.
Um pouco da tua vida… para minha morte.
Um pouco da tua transparência… para o meu escuro.
Um pouco do Teu Filho de Deus… para meu filho pecador.
Com todos esses “poucos”, Senhora, eu terei tudo.
E assim seja, eternamente, com Cristo na glória, Aleluia!”
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Colômbia - Nossa Senhora de Las Lajas
No século XVIII, María Mueses de Quiñones, uma índia da aldeia de Potosi, na Colômbia, andou muitas vezes os seis quilômetros entre a sua aldeia e um vizinho de Ipiales.
Um dia em 1754 quando ela estava fazendo a viagem, ela se aproximou do lugar chamado Las Lajas, onde a trilha passa por uma profunda garganta do rio Guaitara. Houve rumores de que uma caverna na Lajas era assombrada. Ela estava carregando sua filha Rosa, que era surda-muda, de costas.
Maria estava cansada e sentou em uma pedra para descansar. A criança desceu de costas para jogar. Rosa foi pela caverna gritando: "Mamãe, há uma mulher aqui com um menino nos braços! - Maria estava fora de si com o susto, pois esta foi a primeira vez que ela tinha ouvido o falar de sua filha.
Quando ela contou o que aconteceu ninguém levou a sério. No entanto, a notícia se espalhou, afinal, a criança já era capaz de falar.
Poucos dias depois, a criança Rosa desapareceu de casa. A índia Maria pensou que a filha deveria ter ido para a caverna, pois ela sempre dizia que a mulher estava chamando.
Maria correu para Las Lajas e encontrou sua filha ajoelhada em frente a uma mulher esplêndida e a brincar carinhosamente com uma criança que tinha caído dos braços da mãe para deixar a garota gozar Sua ternura divina. Maria caiu de joelhos perante este belo espetáculo: ela tinha visto a Virgem Maria.
Temerosa, Maria manteve o silêncio sobre o evento. Mas frequentemente ela e Rosa iam à gruta para colocar flores e velas nas fendas das rochas..
Os meses foram passando, Maria e Rosa mantinham seu segredo. Até que um dia a menina caiu gravemente doente e morreu. Então, Maria decidiu levar o corpo da filha para Las Lajas pedir à Senhora para restaurar a vida de Rosa. Nossa Senhora atendeu as suplicas de Maria e obteve de Jesus, a ressurreição de Rosa. Transbordando de alegria, Maria foi para casa. Não demorou muito para uma multidão saber do ocorrido e na manhã seguinte foi para Las Lajas, querendo verificar o milagre.
Foi quando a imagem maravilhosa de Nossa Senhora na parede da gruta foi descoberta.A afluência sempre crescente e jamais interrompida de peregrinos levou alguns devotos a construir sobre aqueles penhascos abruptos o santuário mais pitoresco e audacioso entre todos os que foram dedicados a Maria em toda a América.
No século XVIII, depois de vários fatos sobrenaturais ocorridos numa gruta nas ladeiras de Las Lajas, historiadores e cientistas não conseguem explicar esta fabulosa imagem impressa na parede da caverna. Geólogos da Alemanha fizeram vários testes com a imagem: pegaram várias amostras de núcleo de vários pontos da imagem e descobriram que as cores são as cores da própria rocha. Ainda mais incrível, a rocha mantém a cor perfeitamente a uma profundidade de vários metros.
A imagem não é pintura, não tem tintura nem qualquer outro pigmento na superfície da rocha. Assim, o mistério permanece sem solução. Será que os anjos a fizeram? Ou será que o próprio Deus fez na aurora da criação, quando ele contemplava a mais excelente de todas as Suas criaturas a quem ele faria Rainha do Céu e da Terra para cujos cuidados maternos a futura nação da Colômbia seria confiada?.
A Festa de Nossa Senhora de Las Lajas celebra-se no dia 16 de setembro, data de sua aparição.
Fonte: http://www.ipitimes.com/lle.htm, em 24/12/2009.
Nossa Senhora de Laus
Situado nos Alpes franceses, o Santuário de Nossa Senhora de Laus, ficou conhecido como o Santuário da Reconciliação. Foi nesse local que a Virgem Maria apareceu a uma jovem pastora de 17 anos, Benoite Rencurel de 1664 a 1718. Durante 54 anos, Nossa Senhora visitou Benoite e durante esse período o seu maior apelo era a conversão dos pecadores.A mensagem de Laus
Benoite Rencurel nasceu em 16 de setembro de 1647 em Saint-Étienne d’Avançon (Alpes do sul – na França). Seu pai faleceu quando ela tinha 7 anos. Nunca aprendeu a ler nem escrever e sua única instrução era o sermão da Missa dominical.
Em um dia de maio de 1664, a jovem, que trabalhava como pastora para uns camponeses vizinhos, estava rezando o Rosário quando viu uma bela Senhora sobre um penhasco, levando pela mão um menino de beleza singular. “Formosa Senhora! –disse-lhe–, o que estão fazendo aí acima? Querem comer comigo? Tenho um pouco de pão bom, nós o molharíamos na fonte”. A Senhora sorriu diante de sua simplicidade, mas não lhe disse nada. Benoite então pediu à Senhora para ficar um pouco com o menino, mas a Senhora sorriu de novo sem responder. Depois de permanecer algum tempo com ela, a Senhora toma seu menino nos braços e desaparece em uma gruta.
Antes de fazer de Benoite sua amiga e dispensadora das Suas graças, a Santíssima Virgem acompanha dedicadamente a pastora, atraindo para Si a alminha da menina com irresistível atração. Depois de dois meses de silêncio durante as aparições, fez dela sua aluna e começou a falar-lhe, a fim de ensinar, testar e incentivá-la.Por quatro meses, a Senhora se mostra todos os dias, conversando com grande familiaridade com a jovem. Ela formou gradualmente sua escolhida, com a doçura e paciência de uma mãe, tendo em conta a futura missão que lhe estava predestinada.
Certa ocasião, com o objetivo de instruir as mães do povoado a ensinarem seus filhos a rezar, Maria Santíssima repetiu, palavra por palavra, a ladainha de Loreto. Instruiu também Benoite a ensinar as meninas de Saint-Étienne a irem à Igreja rezar e cantar todas as noites.
A notícia das aparições começaram a se espalhar e as pessoas comentavam por toda parte. Muitos acreditaram, mas vários permaneceram incrédulos e viam a menina pastora como uma falsa mística. Devido aos relatos das aparições, foi instalado um inquérito a fim de ser constatada a verdade. Após um sério exame concluiu-se que Benoite não era uma impostora e lhe foi pedido que perguntasse à “Bela Senhora” seu nome. Contrariando sua vontade, mas em obediência, viu-se obrigada a perguntar quem era Ela e lhe disse que ali seria construída uma capela para homenageá-la.
Em resposta, a aparição celeste lhe diz que não havia necessidade de construir coisa alguma ali porque Ela tinha escolhido um local mais agradável. E acrescentou: “Eu sou Maria, a Mãe de Jesus. “De agora em diante, você me verá apenas na capela que está em Laus”. E Benoite não viu a Senhora Celestial durante um mês inteiro
Um mês depois, ela viu novamente a Santíssima Virgem que lhe mostrou o caminho que deveria subir ao longo do morro em direção a Laus, uma aldeia que a menina tinha ouvido falar, mas nunca visitara. Assegurou-lhe que reconheceria o lugar quando sentisse uma “doce fragância”.Em 1640, algumas pessoas piedosas tinham construído uma pequena capela dedicada a Notre-Dame de Bon Recontre (Nossa Senhora do Bom Encontro) erigida na solidão de Laus. Exteriormente, a construção humilde parecia com todas as outras pequenas casas, medindo pouco mais de dois metros quadrados. Tinha um altar de gesso cujos ornamentos se resumiam em apenas dois castiçais de madeira e um cibório de cobre. E era ali que a Rainha do Céu esperava a jovem menina pastora, como em um novo estábulo de Belém…
Porém, Benoite que nunca tinha ouvido falar da capela, passou um longo tempo procurando, em lágrimas, passando aqui e ali sempre à procura. Ela parou na entrada de cada habitação na tentativa de detectar a “doce fragância”. Finalmente, ela sentiu o perfume perto de uma porta entreaberta. Ao entrar no humilde recinto, Benoite encontrou a sua bela dama de pé, sobre um altar coberto de poeira. Era aquele o lugar escolhido por Nossa Senhora para a construção da Igreja.
Não foi sem dificuldades que a Igreja foi construída, pois a princípio o Vigário Geral não estava convencido das Aparições. Entretanto, presenciando o milagre da cura de uma mulher, cuja contração nos nervos das pernas a impediam de andar, que Maria realizara naquele lugar, finalmente dobrou-se a verdade e autorizou a construção da Igreja
Nossa Senhora recomendou a Benoite para “rezar continuamente pelos pecadores”. Em perfeita obediência, ela tornou-se membro da Ordem Terceira Dominicana e se dedicou a preparar os pecadores para que recebessem o Sacramento da Penitência. Em Laus, Nossa Senhora se revela como reconciliadora e refúgio dos pecadores, e por isso contribui com sinais para convencer a estes da necessidade de converter-se, especialmente por meio do Sacramento da confissão.
Desde as origens das peregrinações, as curas físicas e morais foram reconhecidas em grande número, especialmente através da unção com o azeite da lâmpada do Santuário, quando aplicado com fé. Certa vez, a Virgem Maria aconselhou Benoite a convidar todos aqueles que se encontrassem doentes a aplicar em seus membros debilitados um pouco do óleo da lâmpada do Santuário. Nossa Senhora disse-lhe que se os doentes aplicassem esse óleo em si próprios com fé, por Sua intercessão eles seriam curados, porque Deus concedera aquele lugar para Ela para a conversão dos pecadores.
Assim como as águas em Lourdes, o óleo do santuário produz efeitos benéficos até os dias de hoje.
Entre 1669 e 1679, Benoite é abençoada com cinco aparições de Jesus, que se revela em um estado de sofrimento. Em uma sexta-feira de julho de 1673, Jesus ensanguentado lhe diz: “minha filha, mostro-me neste estado para que participes das dores de minha Paixão”.
Depois de mais de duas décadas de sofrimentos e constantes aparições de Nossa Senhora e dos anjos, Benoite recebe a Comunhão no dia de Natal de 1718, e três dias mais tarde se confessa e recebe a Unção dos Enfermos. Por volta das oito da noite, Benoite se despede dos que a rodeiam. Depois de beijar um crucifixo e com olhar dirigido ao céu, falece em paz.
Adaptado: http://www.a12.com/academia/ti....tulos-de-nossa-senho
https://virgemimaculada.wordpr....ess.com/2011/09/07/a
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