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Você não deveria se perder por alguém
porque ninguém é igual a você. e, quando você se perde assim por alguém, o mundo inteiro também perde você. eu sei que tem gente que bagunça a gente, que revira tudo e depois a gente sobra tentando entender o que aconteceu, o que guardar, por onde começar a arrumar, como recomeçar, eu sei. eu sei que a gente se estraga um pouquinho a cada vez que alguém ou algo parte o nosso coração e, também sei, que nunca voltamos os mesmos, mas a gente volta. então, volta sabe?! não se perde tanto assim por alguém. não se perde assim por alguém que não enxerga o quão grande o seu coração é, o quanto você é forte (é sim) por ter coragem de demonstrar o que sente em um mundo cada vez mais sem sentido, sem sentir. não se perde assim por alguém que sabe onde te encontrar, mas não quer – não quer. não se perde assim por alguém que te perdeu, que escolheu te perder. perdeu esse sorriso bonito, o olhar que revela e desvenda, a preguiça na parte das manhãs, as manhas, a sua sinceridade, o seu cuidado, o seu carinho. perdeu algo que não pode ser substituído: o amor mais puro e ingênuo. perdeu o toque das mãos, as viagens compartilhadas, os sonhos divididos, a sua paixão por cinema e o seu conhecimento sobre filmes que ninguém nunca ouviu falar. por favor, não se perde assim, não se esconde, não se diminui, não se maltrata, não deixa os dias passarem em vão, não se tranca, não fica com medo de ter o coração que tem. por favor. eu não prometo que vai passar logo, mas eu prometo que vai melhorar. gente que destrói a gente tem essa mania de ficar por perto (ainda que longe) durante um bom tempo, não é? é como a poeira da demolição, fica no ar. mas, quem te perdeu não merece que você se perca assim. volta. volta aos poucos, no seu tempo, do seu jeito, mas volta logo. quem você queria que sentisse sua falta pode até não sentir, mas tem tanta, tanta gente que sente. e tem tanta gente por aí, que eu tenho certeza, rodaria o mundo só pra te ver sorrir de perto. volta. e não se perde assim por mais ninguém, ok?
Eu vou estar.
Você vai lembrar de mim. Quando chegar em casa, virar a chave e abrir a porta, eu vou estar na sala, vendo meu programa favorito ou não parando em nenhum canal. Você vai soltar aquele “cheguei”, jogar suas coisas na mesa e vir correndo me encontrar. E em forma de almofada, vou te devolver um abraço frio, beijo na lembrança e sorriso ecoando pela casa em forma de memória.
Era pra eu estar aí, mas você não quis.
O grande problema de não dar o braço a torcer ao orgulho é ficar remoendo quais caminhos poderiam ter sido seguidos, sem conseguir deixar a vida fluir propriamente. É como dirigir olhando pro retrovisor. Não preciso dizer que a realidade, certamente, vem bater de frente e mostrar que é preciso acertar as contas. Coisa que você não fez.
No quarto, não importará se você já tiver jogado fora tudo que era meu e que não levei. Estarei nos labirintos tão conhecidos dos travesseiros, dos lençóis e até o teu despertador te fará sentir raiva de não ter meu “bom-dia” logo ao lado. E pensar que a errada dessa história toda é você. Se amar também é perdoar, acho que só um dos lados aprendeu a fazer isso.
Eu ainda te quero, é óbvio. E talvez essa seja a minha última tentativa de fazer abrir os olhos que, em alguns momentos, o mais importante é apagar o que aconteceu e rabiscar amor por cima. Eu tenho mil motivos pra seguir, mas dependo de você me abrir os braços e dizer que sou bem-vindo.
Não vou esmurrar a sua porta.
Amor não se mendiga, não se humilha e nem se arrasta para ser levado à sério. Se eu precisei passar por cima de algumas coisas para te desculpar, imagina o esforço que faço hoje pra te pedir de volta. Só não digo “nunca mais” porque os caminhos do coração são os mais imprevisíveis de todos, mas você pode escolher se me quer perto ou apenas na memória.