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Cada um sente de uma maneira
Quando a saudade te atropela, você chora entre soluços silenciosos e enxuga as lágrimas como se não devesse sentir o que está sentindo, ou, sem pensar nas consequências, liga correndo para dizer que ama loucamente e que está morrendo de saudade da pessoa?
Quando, pela fresta do coração, a carência dá as caras, você prefere dormir coladinho, dividir as cobertas e trocar carinhos na cabeça e nas mãos antes de dormir ou prefere preservar o seu espaço e a sua própria coberta – quem mandou o parceiro puxá-la enquanto dorme?
Você diz o que verdadeiramente sente ou guarda somente para si? Você deixa o outro saber quão amado é ou se sente vulnerável ao dividir seus mais puros e honestos sentimentos?
Existem pessoas que tratam o amor como se ele fosse um jogo. Com fases, objetivos e territórios a serem conquistados e, caso as fases não sejam seguidas à risca, passo a passo, a vitória não será sincera. “Se a pessoa me ama, tem que dizê-lo todos os dias pela manhã.” “Se me quer em sua vida, tem que dizer e ainda me trazer presentes toda semana.” “Se quer me conquistar, tem que demonstrar repetidamente que me deseja.” O fato é que verdades absolutas no amor sempre são injustas. Cada um demonstra os sentimentos de uma forma, então tentar definir uma maneira que você acha certa é injusto com quem aprendeu a demonstrar o amor de outra forma.
Acontece que não é possível deixar de levar em consideração como os traumas e a diferença de criação impactam na maneira como demonstramos os sentimentos. Alguns falam, gritam e só não fretam um carro de som pois seria cafona demais para os dias atuais. Outros demonstram o amor na paciência, na calma, no olhar sereno e distante. Outros amam com intensidade e transportam esse amor em breves momentos de beijos e toques que fazem arrepiar. Eu, por exemplo, mergulho de cabeça e, na maioria dos casos, demoro para achar a saída das profundezas. Gosto da intensidade com a qual nasci, mesmo que muitas vezes ela me leve para o fundo do poço.
A verdade é que a parte mais bonita do amor está em situações as quais só a sensibilidade pode notar. Perceber nos detalhes o amor que o outro sente por você é uma das sensações mais delicadas e sublimes da vida. Às vezes, pode ser um toque sutil na perna do outro por baixo da mesa de jantar, ou um sorriso quando vai ao banheiro que diz “já volto, me espera…” ou um “te amo” inesperadamente dito durante o sexo. Observar nos detalhes, nas particularidades, quando o outro declara o seu amor é uma das descobertas mais gostosas ao amar.
Não existe uma maneira correta de demonstrar o amor; o importante é dizer, demonstrar, seja como for.
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Aceitar o passado é também aceitar o presente
Na ansiedade de viver o novo e partir para o inexplorável os nossos olhos avistam felicidade em momentos regidos pelas distrações. Estar presente é estar com o coração distraído; e estar distraído é estar feliz com o que está se vivenciando. E se estamos com medo cobrimos os nossos algozes companheiros com panos quentes e os colocamos em gavetas rentes ao chão por preguiça de dobrar os joelhos. Pois, convenhamos, somos reis na arte de desejarmos soluções fáceis para momentos difíceis.
Tirando o passado de protagonismo e deixando-o orquestrar outros sentimentos conseguimos seguir rumo ao desconhecido. Aceitamos que o resgate dos toques não arrepia mais, as risadas vão, pouco a pouco, perdendo o som agudo e as lembranças que tanto insistem em serem atuais se tornam notícias de jornais de outro século. Dia após dia, aquele passado que tanto sustentou a felicidade do presente, se torna um beijo que ninguém mais faz questão de receber.
Sendo criador dos nossos maiores martírios ele nos possibilita amadurecer e muitas vezes nos faz crer cegamente que a felicidade é uma aptidão infantil. Acontece que o passado somente se torna translúcido e essencial para quem o aceita com o coração. Não há como receber as novidades do presente sem aceitar a existência do passado. Ele é o brotar dos aprendizados, a raiz das novas escolhas, mas não precisa ser revivido diariamente. Um passado mal resolvido perturba e faz o presente sempre surrar seu constante término: “Tenha medo, eu posso acabar a qualquer momento”. E tristemente, se não aceitarmos o passado como nosso, perderemos as belezas silenciosas que o presente poderá nos distribuir.