Quase 60% das brasileiras que trabalham com tecnologia observaram que, nos últimos dois anos, houve um progresso na igualdade de gênero em suas organizações. Para 66% dessas profissionais, experiência e habilidades tiveram peso maior do que o gênero no momento de suas contratações. Os dados, revelados por um estudo, apontam para um avanço de inclusão no setor, ainda que as estatísticas mostrem haver espaço para melhorias.
Globalmente, a pesquisa aponta a liderança das mulheres entrevistadas na América Latina (65%) em relação à igualdade de gênero no setor de tecnologia, no comparativo com a mesma resposta das entrevistadas na América do Norte (57%) e na Europa (50%).
Em relação à América Latina, o relatório mostra que a ideia de igualdade de gênero vai além da presença física das mulheres na indústria: inclui também percepções, sentimentos, estereótipos e oportunidades. Nesse sentido, um sinal positivo vem do fato de que 71% confiam que suas opiniões são respeitadas desde o primeiro dia de trabalho no setor de TI e 67% destacam que suas experiências foram levadas em consideração – mais do que seu gênero – quando buscaram seu primeiro emprego no setor.
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No comparativo entre os Países da região, o Brasil fica atrás de Peru e México na quantidade de mulheres que destacaram o reconhecimento das opiniões (71% contra 89% e 72%, respectivamente); e atrás de Peru e Argentina na quantidade de mulheres que destacaram o reconhecimento das experiências (66% contra 88% e 72%, respectivamente).
Home office ajuda na igualdade
Sobre o formato de trabalho de home office, que aumentou consideravelmente desde o ano passado, a pesquisa também mostrou efeito positivo na opinião das profissionais: 43% das entrevistadas na América Latina concordam que a igualdade de gênero melhora com o trabalho remoto. Já no Brasil, essa porcentagem é superior (48%), o que deixa o País com índice inferior apenas ao de Argentina e Colômbia (52% e 50%, respectivamente).
Porém, apesar de uma melhora global e regional na percepção da representação de gênero, 39% das brasileiras afirmam que a falta de mulheres na indústria de tecnologia faz com que elas hesitem em ingressar no setor. Embora esses números possam parecer baixos, elas enfatizam que há uma lacuna entre a melhoria gradual e a igualdade total. Essa noção é apoiada por uma impressão ainda mais ampla: 36% das mulheres do País afirmam que os homens progridem mais rápido no setor.
Tendo em conta que um número ligeiramente superior (48%) considera que um ambiente de trabalho igualitário seria o melhor para a sua progressão profissional, o relatório pode concluir que ainda não foi estabelecida a relação entre representação e trabalhadores, comportamentos, oportunidades e igualdade.
Para garantir que as experiências profissionais positivas das mulheres sejam refletidas em todo o mundo, são necessárias medidas e iniciativas essenciais, incluindo o fornecimento de mais programas de mentoria ou estágio que forneçam oportunidades.
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Deise 4 år
Gostei muito do post. 👍