Por mais que as pessoas se esforcem, acabam ficando sem os resultados esperados. Mas por que isso acontece? Como podemos resolver esse problema?
Geralmente, o metabolismo baixo pode ser causado por uma série de fatores, inclusive hormonais. Mas geralmente os fatores hormonais acabam sendo os menos frequentes.
O principal fator causador é comer uma quantidade muito baixa de calorias durante um período prolongado de tempo. Sabe aquela dieta onde você corta tudo drasticamente?
É geralmente um outro ciclo - a pessoa corta drasticamente as calorias, passa muito tempo nesse processo. No início, como houve um corte de calorias, o peso começa a cair rapidamente e a pessoa é levada a acreditar que está fazendo um excelente negócio.
Por isso, ela continua e corta ainda mais calorias. Mas a queda de peso na balança estaciona. A pessoa corta ainda mais calorias, sofre ainda mais, passa mais fome, pouca energia, tontura, pouca motivação e energia para ir treinar.
E o peso não cai, e nesse momento, se a pessoa sair um pouquinho - se comer alguma coisa diferente - mesmo que seja um mini bombom fit - ela vai ganhar peso. E a frustração vem. O estrago está feito.
Com certeza você já passou por isso ou conhece que tenha passado por isso.
Junto com isso, podemos citar outros fatores como ingerir uma quantidade menor que a ideal de proteínas. Não treinar de forma intensa com pesos (ou nem treinar com pesos) e ficar horas na esteira. Tudo isso vai baixar cada vez mais seu metabolismo. Seu corpo não sabe o que está acontecendo, ele está percebendo stress vindo de todos os lados e está percebendo que não tem ingestão de calorias e nutrientes vitais. Seu corpo não quer morrer - por isso - ele desacelera.
Uma vez que você entrou nessa situação, nesse estado de metabolismo baixo - a situação não irá se resolver sozinha e você terá que partir para a ação.
A pergunta que fica é: Como voltar a acelerar meu metabolismo?
A solução Via dieta e exercício
A solução para isso é adequar a dieta, redirecionar os exercícios e ter hábitos mais saudáveis.
-O primeiro passo é começar a adicionar mais proteína à sua dieta. A ciencia indica que algo próximo a 2 gr de proteína por kg de peso corporal por dia é seguro e eficiente.
Você já ouviu falar em Efeito Térmico dos Alimentos? É a quantidade de energia que seu organismo gasta para digerir, processar e absorver os nutrientes que você come. Cerca de 30% das calorias provenientes de proteínas são gastas já nesse momento. Estudos indicam que refeições ricas em proteínas podem aumentar em até 17% as calorias gastas com Efeito Térmico dos Alimentos.
-O segundo passo é começar a aumentar gradativamente suas calorias. Gradativamente. Aumentos de 10% por semana tendem a ser um bom ponto de partida. Se você aumentar as calorias de uma vez, você estará consumindo muito mais calorias do que está gastando - o superávit calórico será muito grande e esse excesso será acumulado em gordura.
Se você aumentar gradativamente as calorias, seu corpo terá tempo de ajustar, aumentar o metabolismo junto com esses aumentos.
-Diminuir gradativamente o cardio é o próximo passo. Se você está comendo pouco e fazendo horas de cardio, o stress elevado do exercício está matando seu metabolismo e provavelmente alterando seu sistema hormonal.
A ideia é: Você está fazendo tanto exercício que o seu corpo simplesmente freia o metabolismo por uma questão de sobrevivência. Se você cortar tudo de uma vez, vai passar a queimar ainda menos calorias e vai engordar. Se for cortando aos poucos - entre 5 e 10 minutos por semana - dará a oportunidade para o seu organismo se adaptar.
Treinar mais musculação, de maneira mais intensa. Um treino pesado de musculação estimula o metabolismo de diversas maneiras. Nos treinos com pesos, hormônios que constroem músculo e queimam gordura são otimizados.
Além disso, a musculação gera um excelente gasto calórico e te ajuda aumentar ou manter o tecido muscular, que é um tecido ativo e por si só gasta muitas calorias, mesmo parado.
Seguindo todos esses passos sem errar, você poderá dar um reset no seu metabolismo dentro de 14 a 16 semanas. Se não sair da linha e seguir o plano.