Aparição de Nossa Senhora em Jerusalém - Israel – 1954.
Onde aconteceu: Em Israel.
Quando: Em 1954.
A quem: aproximadamente trinta crianças e trezentos adultos.
Os fatos: A Escola Santo Antônio fica situada a cem metros de Santo Sepulcro.
Em torno de 11 horas da manhã do dia 18 de julho de 1954, durante a aula de religião da quinta turma do fundamental, as crianças começaram a gritar, olhando pela janela:
- “El Adra! El Adra!" (Virgem! A Virgem!) e apontavam para o pátio dizendo:
- “Ela está ali, flutuando com um vestido azul e contornada por uma aura brilhante entre branca e azulada cintilante!”.Todas as crianças da sala de aula viram, porém a professora e o secretário da escola que foi chamado, nada enxergaram. Logo a seguir a porta da sala, de aula foi chaveada para impedir a ida até ao pátio.
Passados alguns minutos os alunos voltaram a agitar-se, pois gritavam eles agora:
- “A senhora brilhante está flutuando no meio da sala de aula!”
Com a chegada de mais pessoas, (adultos) alguns afirmavam ver os traços de uma pessoa em meio a uma luminosidade.
Após uns cinco minutos a Senhora desapareceu, mas o fato ganhou rápida divulgação e centenas de pessoas passaram a visitar a sala de aula agraciada.
Nos dias posteriores aumentou inclusive o número de fiéis nas missas e celebrações da Igreja, que ficava junto a escola.
No dia 25 de julho de 1954 durante uma celebração festiva com aproximadamente 300 pessoas, de repente quase todos os parentes começaram a gritar, olhando e apontando para o alto, inclusive o próprio sacerdote que de tão emocionado, não conseguiu continuar a celebração.
Todos viram a Santíssima Virgem flutuar sobre a cabeça dos presentes, Raio de luz multicoloridos irradiavam da aura que a circundava refletindo-se nos rostos das pessoas e nas paredes do templo.
Durante os quinze minutos que durou esse grande milagre, inclusive outras pessoas foram chamadas, e também viram. Após esse período, gradualmente desapareceu Nossa Senhora, depois a aura branca e azulada que a envolvia.
Esses dois acontecimentos foram divulgados pelo “Coptic Patriarchal Journal”.Os apóstolos, ao iniciar suas caminhadas missionárias seguindo a ordem de Jesus, Ide por todo o mundo, pregai o evangelho a toda criatura (Marcos, 16,15), certamente teriam pedido a Maria santíssima sua proteção para obter êxito nos trabalhos apostólicos. Os primeiros fiéis teriam repetido muitas vezes o que é narrado nos Atos Apóstolos (12,5): Pedro estava assim encerrado na prisão, mas a Igreja orava sem cessar por ele a Deus. Podemos piamente acreditar que Maria estivesse no meio daqueles primeiros fiéis elevando a Deus Pai, de quem era filha, a Jesus, Deus Filho de quem era mãe e ao Divino Espírito Santo, de quem era esposa fiel, preces fervorosas pelo êxito das pregações.
Podemos ainda acreditar que estando em longínquas plagas os apóstolos teriam aproveitado portadores para enviar notícias das maravilhas operadas por meio deles ao povo que se convertia para Cristo. O ponto de referência não poderia ser outro senão a Senhora de Jerusalém.
O espírito de confiança e amor se espalhou por todos os seguidores de Jesus. Assim nos atesta santo Elredo, abade no século XII que nos deixou a seguinte exortação: “Aproximemo-nos da esposa do Senhor, aproximemo-nos de sua mãe, aproximemo-nos de sua ótima serva. Tudo isto é Maria! Mas que faremos? Que presentes lhe ofereceremos? E se pudéssemos, ao menos, dar-lhe de volta o que por justiça lhe devemos?! Nós lhe devemos honra, nós lhe devemos serviço, nós lhe devemos amor, nós lhe devemos louvor. Honra, porque é mãe de nosso Senhor. Quem não honra a mãe, sem dúvida alguma despreza o filho. E a Escritura diz Honra teu pai e tua mãe (Deuteronômio 5,16).
“Então, irmãos, que diremos? Não é ela nossa mãe? Sim, ela é verdadeiramente nossa mãe. “Por ela nascemos, não para o mundo, mas para Deus” (Liturgia das Horas). Sabe-se que foi célebre aquele santuário de Nossa Senhora de Jerusalém, com romarias e festas no último domingo de julho.
