Agachamento vs evolução pélvica

Esse assunto ja rendeu mais confusão que o Batman vs coringa.

Estudos científicos que abordem a hipertrofia da região do glúteo, essa briga se alastre por tanto tempo, mas cá entre nós, ela sequer deveria existir.

 

Vamos à alguns fatos que não necessitam de nenhuma comprovação cientifica, são apenas lógica pura.

 

Você poderia, por exemplo, comparar 100g de arroz branco com 100g de arroz integral? Sim, poderia, são o mesmo alimento, porém com processos industriais diferentes. Mas você poderia comparar 100g de arroz branco com 100g de peito de frango grelhado? Hmmmm, ai complicou né?

 

Mas sim, você ainda poderia comparar os dois, só precisaria antes disso se questionar de uma coisa: vou comparar o quê?

 

Poderíamos comparar a quantidade de proteína em cada alimento, o whey ganharia de lavada. Ou poderíamos comparar a quantidade de carboidratos, o macarrão seria campeão sem pestanejar. Indo mais além, poderíamos comparar o efeito de cada um na construção muscular (de forma isolada obviamente), o whey seria o carro chefe, mas se levássemos a comparação para quem promove maiores ganhos de perfomance, o macarrão seria peça chave.

 

Então, pergunto, quem é melhor para o glúteo, o agachamento livre, ou a elevação pélvica?

 

São dois exercícios com cadeia cinética diferentes, com torque máximos diferentes, com tipo de contração diferentes, com tempo de recuperação diferentes, com potencial de carga diferentes, com ativação de fibras diferentes. Percebem que essa comparação é a mesma do arroz versus frango?

 

Portanto, a pergunta precisa ser feita, é melhor em que sentido? Se for em eletromiografia, a elevação pélvica domina. Se for em potencial de dano muscular, agachamento com toda certeza. Se for em quantidade de carga, elevação pélvica! Se for em gasto energético, agachamento sem pensar duas vezes.

 

E a hipertrofia? Ao comparar um com o outro, talvez alguém possa ter vantagem, principalmente quando um estudo não avalia o músculo em sua plenitude, mas sim apenas em um único local, e ja sabemos que a hipertrofia regional é um fenômeno que ocorre com a dependência do tipo de exercício usado, portanto avaliar apenas um local não é suficiente pra bater esse martelo. Mas sabe qual é a melhor solução pra essa briga.

 

Faça os dois!

 

Isso mesmo, façam os dois sempre. São exercícios que se complementam em um treino. Possuem características distintas e COMPLEMENTARES. Não tem motivo algum para dizer que um funciona e o outro não, ou que um funciona mais que o outro, afinal, funciona mais em que sentido? E assim vamos nesse questionamento eterno!

 

Treinar com inteligência é saber onde encaixar cada exercício. Não existe exercício ruim ou que “não presta”, existe exercício mal prescrito.

 

Recuperação Acelerada para Pernas e Glúteos Maiores

 

 

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