Como um funcionário da Tesla salvou a empresa de um ataque de ransomware

O FBI anunciou recentemente a prisão do russo Egor Igorevich Kriuchkov, acusado de conspiração para recrutar um funcionário da Tesla e tentar “introduzir software malicioso na rede de computadores da empresa, extrair dados da rede e extorquir dinheiro de resgate da empresa. ”

O funcionário da Tesla - cujo nome não foi revelado - trabalhava na Tesla Gigafactory em Sparks, Nevada. Reportagens da mídia dizem que o suspeito iniciou o contato com o funcionário em 2016, mas só começou a intensificar a comunicação a partir de julho deste ano.

 

Kriuchkov chegou aos Estados Unidos com um visto de turista em 28 de julho e alugou um carro para encontrar o funcionário da Tesla em Nevada. Ao longo de várias reuniões, o suposto hacker tentou ganhar a confiança do funcionário levando-o para jantar e fazer uma viagem ao Lago Tahoe, nas proximidades.

 

Por fim, Kriuchkov revelou suas verdadeiras intenções. Ele ofereceu ao funcionário da Tesla uma quantia de 1 milhão de dólares se ele ajudasse na introdução de malware na rede da Tesla.

 

Os promotores dizem que o plano era deixar o malware se espalhar para extrair o máximo de dados possível. Os próximos passos seriam forçar Tesla a pagar um resgate ou ameaçar tornar a informação pública. Krioutchkov deu ao funcionário um telefone queimador para uma melhor coordenação com todos os conspiradores e pediu-lhe que o mantivesse em modo avião até receber o dinheiro.

 

Lealdade com Tesla

 

Imediatamente após a reunião, o funcionário da Tesla alertou sua empresa, que passou a informar o FBI. O funcionário manteve contato com Krioutchkov, porém, fazendo-o acreditar que estava a bordo da trama.

 

 

O FBI montou uma operação secreta, com o funcionário da Tesla usando uma escuta telefônica em reuniões com Kriuchkov. Detalhes precisos dos ataques foram discutidos, com a reclamação detalhada relatando como o funcionário foi instruído a inserir um pendrive infectado e manter a máquina funcionando por seis a oito horas para que o malware infligisse o dano máximo.

 

Em algumas de suas conversas, Kriuchkov gabou-se de que seu grupo de hackers havia atacado e extorquido outras empresas no passado. A denúncia, entretanto, não revela a qual grupo de hackers Kriuchkov está associado.

 

Os agentes do FBI continuaram a vigiar Kriuchkov durante sua estada nos Estados Unidos, reunindo evidências sobre seus motivos. Ele foi finalmente preso em 22 de agosto enquanto tentava voar para fora do aeroporto de Los Angeles. A essa altura, os detalhes do ataque foram finalizados, com várias ligações e reuniões confirmando os pagamentos a serem feitos ao funcionário da Tesla e as etapas a seguir.

 

 

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