“Quantos morrem naquele que morre? Uma infinidade de significados humanos será sepultada num único corpo. Era mãe, irmã, amiga, filha… Todos os papéis que o amor proporciona foram silenciados no derradeiro adeus. A simbiose do amor proporcionará outra forma de continuidade. Saudade já é ressurreição. A fé não nos priva da dor. Apenas empresta o cobertor que por ora colocamos sobre o frio da alma. Para quem fica, o mundo nunca mais será o mesmo. Uma multidão morreu num corpo só. E como dói ficar”.