O Sindicato Estadual dos Profissionais de Educação (Sepe) está acusando a Prefeitura do Rio de Janeiro de gerar uma situação de "desorganização e caos" nas Coordenadorias Regionais de Educação (CREs). Segundo o sindicato, houve superlotação de professores devido à aprovação do PLC 816/2024, que corrigiu a carga horária dos profissionais da educação. Eles foram convocados às CREs para resolver questões relacionadas à lotação.Professores denunciam falta de critérios para lotação na rede municipal do Rio
Superlotação e divisão de carga horária geram protestos de educadores
Por Gustavo Silva — Rio de Janeiro
04/02/2025A principal reclamação da categoria diz respeito à inexistência de um critério universal para a lotação, algo que havia sido acordado pela Secretaria municipal de Educação (SME) em uma audiência realizada com a direção do Sepe no dia 29 de janeiro.

Além disso, os professores reclamaram da falta de transparência em relação às vagas disponíveis e à lotação de contratados temporários. Muitos denunciantes afirmam que as direções das escolas não estão respeitando a portaria que garante aos concursados a prioridade na escolha de vagas. Outras queixas envolvem a divisão da carga horária de um mesmo professor entre diferentes unidades escolares, o que dificulta o planejamento e afeta a qualidade de ensino.

"A Secretaria municipal de Educação informa que a alocação de professores e a organização das unidades escolares segue o procedimento regular, o mesmo realizado há anos pela Secretaria, sem histórico de problemas, a fim de garantir o atendimento pleno aos alunos", diz nota.

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